Senado retoma sessões com plenário obstruído no ‘modo pandemia’
Senado inicia sessão virtual em meio a protestos, enquanto Câmara se prepara para votar propostas polêmicas, incluindo o fim do foro privilegiado

Davi Alcolumbre, presidente do Senado (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)
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O Senado realizará sua primeira sessão virtual após o recesso nesta quinta-feira, 5 de outubro, em meio a tensões políticas. A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, busca garantir a continuidade dos trabalhos legislativos, mesmo com a mobilização de parlamentares bolsonaristas em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na Câmara, o deputado Hugo Motta, com o apoio de Arthur Lira, conseguiu convencer os deputados bolsonaristas a desocupar o plenário, que estava ocupado desde terça-feira. Apesar da desocupação, a ordem do dia não foi aberta e nenhuma proposta foi votada. Motta recuou de ameaças de ações mais enérgicas contra os manifestantes após alertas sobre possíveis consequências negativas para sua gestão.
Expectativas de Votação
A expectativa de votação de propostas relevantes, como a PEC do fim do foro privilegiado, influenciou a decisão dos bolsonaristas de desocupar o plenário. Motta acredita que a inclusão dessa proposta na pauta pode ser uma resposta aos recentes desdobramentos envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Além disso, parlamentares de partidos do centro, como União, PP e PSD, estão inclinados a apoiar a apreciação do PL da Anistia, reconhecendo a necessidade de avançar no tema.
A possibilidade de que esses assuntos sejam discutidos na próxima semana foi crucial para a desmobilização dos deputados bolsonaristas. Entretanto, a base governista não reconhece o acordo sobre as proposições e promete acionar o Conselho de Ética contra os parlamentares que ocuparam o plenário. Embora a rebelião na Câmara tenha chegado ao fim, suas repercussões devem se estender nas próximas semanas.
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