14 de mar 2025
Polícia do Ceará prende integrantes do Comando Vermelho por ataques a provedores de internet
Três suspeitos do Comando Vermelho foram presos em operação no Ceará. A Operação Strike apreendeu cinco veículos e uma arma de fogo. Facção exige "taxas" de provedores, resultando em ataques e extorsões. Ao todo, 24 prisões foram realizadas, incluindo donos de provedores clandestinos. Provedores suspenderam serviços após represálias, afetando 90% dos clientes.
Foto:Reprodução
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Na manhã desta sexta-feira (14), três suspeitos de integrar a facção Comando Vermelho (CV) foram presos no Ceará, durante a Operação Strike, que investiga ataques a provedores de internet. As prisões ocorreram nas cidades de Caridade, Canindé e Fortaleza, resultando na apreensão de cinco veículos e uma arma de fogo. Os ataques, que deixaram 90% dos clientes sem serviço, envolvem destruição de fios e extorsão de operadoras de internet.
Os criminosos exigem pagamento de taxas para permitir a operação dos serviços e retaliam provedores que se recusam a pagar, com ações que incluem tiros, depredação e queima de veículos. Na primeira fase da operação, realizada em 12 de janeiro, 17 pessoas foram detidas, incluindo cinco donos de operadoras clandestinas que atuavam a serviço do CV. Ao todo, foram registrados pelo menos oito ataques nas últimas semanas em várias cidades cearenses.
Entre os alvos da operação, um homem de 21 anos foi preso em São Gonçalo do Amarante, com duas pistolas e munições. Outro homem, de 30 anos, também foi detido e possui uma extensa ficha criminal, sendo apontado como um dos chefes da facção. O delegado-geral, Márcio Gutierrez, destacou a importância de dois presos, um articulador das extorsões e outro responsável pela operação técnica do grupo.
A Polícia Civil está monitorando as atividades do CV no Ceará e no Rio de Janeiro. Um dos alvos foragidos é responsável por cooptar pessoas e financiar ameaças a provedores. As investigações continuam para entender a magnitude da atividade criminosa e as conexões entre os suspeitos. Provedores de internet na região chegaram a suspender atividades devido às represálias sofridas.
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