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31 de mai 2025

Polícia Federal desvenda ligação entre assalto a avião e facção criminosa PCC

Suspeitos do assalto a avião pagador em Caxias do Sul estão foragidos na Bolívia; PF investiga conexões com o PCC e lavagem de dinheiro.

Foto:Reprodução

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Após mais de 11 meses de investigações, a segunda fase da Operação Elísios da Polícia Federal (PF) revelou ligações entre o assalto a um avião-pagador em Caxias do Sul, ocorrido em 2024, e a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime resultou no roubo de R$ 14 milhões.

Durante a operação, a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e Tráfico de Armas (Delepat) encontrou indícios de lavagem de dinheiro do PCC, utilizando igrejas como fachada. A PF identificou Alex Santos Pereira, membro da liderança do PCC, como um dos suspeitos do assalto e de um plano de assassinato contra autoridades, incluindo o senador Sergio Moro.

Suspeitos Foragidos

Pereira é considerado foragido, assim como Josemir Matias da Silva, conhecido como “PP”, suspeito de financiar o assalto. Ambos podem estar escondidos na Bolívia. A PF já iniciou articulações com a Interpol para sua captura. O chefe da Delepat, Marcio Teixeira, afirmou que a operação cumpriu 21 mandados de prisão, mas alguns alvos ainda estão foragidos.

As investigações também revelaram mensagens entre os criminosos discutindo formas de lavar dinheiro oriundo de atividades ilícitas. Uma das estratégias mencionadas incluía o uso de organizações não-governamentais (ONGs) e prefeituras como meios para ocultar a origem dos recursos.

Desdobramentos da Investigação

A PF coletou provas, incluindo vestígios de DNA e mensagens trocadas entre os envolvidos, que devem auxiliar em novas investigações em outras regiões. A operação Elísios se concentra na autoria e materialidade do assalto, mas as evidências de lavagem de dinheiro serão encaminhadas para investigações específicas.

Além disso, a PF apreendeu uma carta codificada relacionada a um plano de resgate de um preso, evidenciando a estrutura do PCC em diferentes estados. Desde 2016, o mesmo núcleo do PCC é suspeito de envolvimento em pelo menos 25 grandes roubos em várias regiões do Brasil. A conclusão do inquérito da segunda fase da operação está prevista para ocorrer em até 30 dias.

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