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11 de jul 2025

Morre Maria Augusta, ícone do carnaval carioca e autora de grandes enredos

Maria Augusta Rodrigues, ícone do carnaval carioca, deixa um legado inestimável e é homenageada por sua contribuição histórica.

Maria Augusta no Sambódromo no carnaval de 2015 (Foto: Antônio Scorza/13-2-2015)

Maria Augusta no Sambódromo no carnaval de 2015 (Foto: Antônio Scorza/13-2-2015)

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Maria Augusta Rodrigues, uma das figuras mais emblemáticas do carnaval carioca, faleceu nesta sexta-feira, aos 83 anos. Reconhecida por sua contribuição às escolas Salgueiro e União da Ilha, ela deixou um legado marcante na folia. Recentemente, foi homenageada pelo Prêmio Estandarte de Ouro e teve seu enredo celebrado por uma escola mirim.

Nascida em São João da Barra, no Norte Fluminense, Maria Augusta começou sua trajetória no carnaval em 1969, quando ajudou o carnavalesco Fernando Pamplona a decorar o Copacabana Palace. Sua carreira deslanchou após um convite de Arlindo Rodrigues para trabalhar no barracão do Salgueiro. Ela se destacou como uma das poucas mulheres a deixar sua marca em um ambiente predominantemente masculino, conforme destaca a jornalista Flávia Oliveira.

No Salgueiro, Maria Augusta conquistou três títulos com enredos memoráveis, como "Bahia de Todos os Deuses" e "Festa para um Rei Negro". Em sua passagem pela União da Ilha, ela trouxe um estilo inovador, priorizando a simplicidade e a criatividade, como evidenciado no enredo "Domingo", considerado um dos mais originais da história do carnaval.

Legado e Reconhecimento

A carnavalesca também foi uma referência na Teoria da Cor, influenciando gerações de artistas. Seu trabalho é frequentemente associado ao "luxo na cor", em contraste com o "luxo do brilho" de outros carnavalescos. Maria Augusta fez história ao criar sambas antológicos que se tornaram clássicos, refletindo sua visão artística única.

Além de sua atuação nas escolas, Maria Augusta teve uma vida marcada pela espiritualidade, que influenciou seus enredos. Ela se identificou com a umbanda e o candomblé, incorporando elementos místicos em seu trabalho. O carnaval sempre foi a essência de sua vida, como ela mesma afirmou em entrevistas.

Nos últimos anos, Maria Augusta foi reconhecida por sua contribuição ao carnaval, sendo homenageada em eventos importantes. Sua trajetória inspirou muitos e seu legado continuará a ser celebrado nas próximas edições do carnaval carioca.

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