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Netflix utiliza IA para reduzir o desejo de seus assinantes por novos conteúdos

A inteligência artificial pode limitar a descoberta de desejos humanos, ao priorizar previsibilidade em vez de experiências enriquecedoras.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A relação entre desejo humano e inteligência artificial é debatida, especialmente em plataformas de streaming como a Netflix.
  • A crítica se concentra na ideia de que a IA pode prever preferências dos usuários apenas com base em dados e histórico de consumo.
  • O autor argumenta que o desejo não é previsível, mas se revela por meio da exploração e da experiência.
  • A experiência humana é marcada por surpresas, onde o que inicialmente não se deseja pode se tornar prazeroso.
  • A abordagem da IA, que busca eliminar frustrações, pode limitar experiências enriquecedoras e sufocar o desejo.

A relação entre desejo humano e inteligência artificial tem gerado debates acalorados, especialmente no contexto de plataformas de streaming como a Netflix. A crítica se concentra na ideia de que a IA pode prever o que os usuários realmente desejam, baseando-se apenas em dados e histórico de consumo.

O autor argumenta que o desejo não é algo previsível ou mecânico. Ele se revela através da exploração e da experiência, e não por escolhas simplificadas. Em um mundo onde as opções são muitas, a concepção do desejo se torna uma escolha entre alternativas, reduzindo a complexidade da vida a um simples teste de múltipla escolha.

A experiência humana é marcada por surpresas e descobertas. Muitas vezes, o que acreditamos querer não corresponde à realidade. O autor menciona situações em que algo inicialmente indesejado se transforma em uma fonte de prazer inesperado. Essa dinâmica sugere que o desejo é moldado por tentativas e erros, e não por algoritmos.

A crítica se estende à forma como a IA tenta eliminar a frustração e a incerteza, oferecendo apenas o que é previsível. Essa abordagem pode, na verdade, sufocar o desejo, ao limitar as experiências que poderiam enriquecer a vida dos usuários. O autor conclui que a verdadeira essência do desejo reside na exploração e na capacidade de se surpreender com o novo.

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