Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Gelato italiano se reinventa no Rio com sabores criativos e inovadores

O consumo de gelato no Rio de Janeiro cresce rapidamente, com previsão de aumento de cinquenta por cento até dois mil e trinta e três

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Amigos Camilla Duarte e Andre Florentino consomem gelato, transformando o hábito em uma tradição (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • O gelato está se tornando cada vez mais popular no Rio de Janeiro, com 333 fabricantes no estado e 105 na capital.
  • O consumo médio de gelato na cidade supera a média nacional, com previsão de crescimento de 50% até 2033, segundo o Sebrae Rio.
  • O calor carioca tem impulsionado a troca do sorvete tradicional pelo gelato artesanal, que é considerado mais cremoso e feito com ingredientes naturais.
  • O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição no consumo de gelato no Brasil, representando 9,73% do mercado.
  • A concorrência entre gelaterias está aumentando, com 277 inscrições municipais ativas, levando os estabelecimentos a inovar em seus cardápios.

Na cidade do Rio de Janeiro, o gelato, uma sobremesa italiana, está se tornando cada vez mais popular. Com 333 fabricantes no estado, sendo 105 na capital, o consumo médio de gelato supera a média nacional, com uma previsão de crescimento de 50% até 2033, segundo dados do Sebrae Rio.

O calor carioca tem impulsionado essa tendência, fazendo com que moradores troquem o sorvete tradicional pelo gelato artesanal. A designer Camilla Duarte, que reside na cidade, destaca que o gelato se tornou parte de sua rotina. “Se o dia está ruim, um gelato bem feito já muda o estado de espírito”, afirma. Para ela, a experiência de saborear gelato vai além do refresco, criando uma relação de fidelidade com as gelaterias.

A proprietária da Gelateria Piemonte, Luisa Colandangelo, explica que o gelato é um produto artesanal, com menos gordura e mais ingredientes naturais, resultando em uma textura cremosa. Essa diferença remonta ao Renascimento italiano, quando o gelato começou a ser produzido de forma artesanal.

Crescimento do Mercado

O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição no consumo de gelato no Brasil, representando 9,73% do mercado. O presidente da Associação Brasileira do Sorvete e outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), Martin Eckhardt, ressalta que a cidade está em sintonia com a consolidação de um mercado que se profissionaliza. “As altas temperaturas são um fator significativo para o sucesso dessa nova cultura”, afirma.

Lucas Mariano, mestre sorveteiro da Sorvetiño, observa que o gelato se tornou um alimento de passagem, com muitos cariocas comprando gelato enquanto caminham pelas ruas. Essa praticidade contribui para a popularização do produto.

Concorrência e Criatividade

Com o aumento do número de gelaterias, a concorrência se intensifica. Atualmente, existem 277 inscrições municipais ativas para a atividade econômica. As gelaterias precisam inovar para se destacar. A Sorvetiño, por exemplo, oferece um cardápio dinâmico com sabores que mudam semanalmente, enquanto a Momo aposta em linhas de gelato tradicionais e fit.

Assim, o gelato se firma como um hábito carioca, combinando tradição italiana, criatividade e a experiência cotidiana dos moradores, consolidando-se como parte do estilo de vida na cidade.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais