- Cientistas descobriram um fóssil completo de um novo paquicefalossauro, chamado Zavacephale rinpoche, na Mongólia.
- O fóssil é 15 milhões de anos mais antigo que os conhecidos, datando de aproximadamente 115 milhões de anos.
- O Zavacephale rinpoche media cerca de 1 metro e pesava aproximadamente 6 quilos, apresentando um crânio quase completo e mais da metade do esqueleto.
- Foram encontradas pedras no estômago do animal, que provavelmente ajudavam na digestão.
- A paleontóloga Lindsay Zanno destacou que a formação do crânio espesso começou pela parte frontal da cabeça, indicando uma evolução mais complexa do que se pensava.
Cientistas anunciaram a descoberta de um fóssil completo de um novo paquicefalossauro, denominado Zavacephale rinpoche, na Mongólia. O achado, revelado em 18 de outubro, é 15 milhões de anos mais antigo que os espécimes conhecidos, datando de aproximadamente 115 milhões de anos. Este fóssil pode transformar a compreensão sobre a evolução e o comportamento desses dinossauros herbívoros.
O Zavacephale rinpoche, que media cerca de 1 metro e pesava aproximadamente 6 kg, possui um crânio quase completo e preserva mais da metade do esqueleto, incluindo partes da cauda e ossos das patas dianteiras. Além disso, foram encontradas pedras no estômago do animal, que provavelmente eram utilizadas para auxiliar na digestão. A paleontóloga Lindsay Zanno, da North Carolina State University, destacou que a formação do crânio espesso começou pela parte frontal da cabeça, indicando uma evolução mais complexa do que se pensava.
Implicações da Descoberta
Os paquicefalossauros são conhecidos por seus crânios espessos, que formam um capacete ósseo. Essa estrutura pode ter servido tanto para defesa contra predadores quanto para interações sociais, como disputas por parceiros. Até agora, os fósseis disponíveis eram escassos e fragmentados, dificultando a análise de suas características evolutivas.
A descoberta do Zavacephale rinpoche não apenas preenche lacunas na história dos paquicefalossauros, mas também abre novas possibilidades para pesquisas futuras. O fóssil, que apresenta características únicas, pode ajudar a esclarecer questões sobre o desenvolvimento e a classificação de espécies dentro desse grupo. A análise dos materiais recuperados permitirá um entendimento mais profundo sobre a locomoção e o comportamento desses dinossauros, que fazem parte dos ornitisquianos, um grupo que inclui também ceratopsianos e estegossauros.