- Napoleão Bonaparte, líder militar e político francês, faleceu em 5 de maio de 1821, após ser exilado na ilha de Santa Helena.
- Durante sua autópsia, o médico Francesco Antommarchi removeu o pênis do imperador, que passou por várias mãos antes de chegar a um colecionador.
- Atualmente, o pênis está sob a custódia da filha do colecionador, que mantém o artefato em segredo e permite que apenas um pequeno grupo o veja.
- Ela recusou um exame de DNA que poderia comprovar a autenticidade do item, temendo que o processo o danificasse.
- O pênis, que mediria cerca de 3,8 centímetros, continua a gerar curiosidade e mistério entre historiadores e interessados na figura de Napoleão.
Napoleão Bonaparte, figura central da história francesa, é conhecido por suas campanhas militares e reformas, como o Código Napoleônico. Após sua derrota em Waterloo, ele foi exilado na ilha de Santa Helena, onde faleceu em 5 de maio de 1821. Sua autópsia, realizada pelo médico Francesco Antommarchi, revelou um detalhe curioso: durante o procedimento, o médico removeu o pênis do imperador, que passou por uma série de transações até chegar a um colecionador.
Recentemente, foi divulgado que o pênis de Napoleão está sob a custódia da filha de um colecionador, que mantém o artefato em segredo. Apenas um seleto grupo de pessoas teve a oportunidade de vê-lo. A responsável pelo item recusou um exame de DNA que poderia atestar sua autenticidade, temendo que o processo danificasse a relíquia.
A trajetória do artefato
Após a morte de Napoleão, o pênis foi entregue ao padre Abbé Anges Paul Vignali, que o manteve em segredo até sua morte. Em 1924, o item foi adquirido pelo colecionador A.S.W. Rosenbach, que o expôs em um museu de Nova York em 1927. No entanto, a exibição não foi bem recebida, com a peça sendo descrita de forma desdenhosa por críticos da época.
Com o passar dos anos, o pênis passou por diversas mãos, incluindo Donald Hyde e John K. Lattimer, um urologista que adquiriu a coleção em 1974. Lattimer, conhecido por colecionar itens históricos, deixou o pênis para sua filha, Evan, que hoje preserva o artefato longe da atenção pública.
A relíquia e seu mistério
Evan Lattimer afirmou que, embora o pênis seja pequeno, sua fama se deve à sua história. Apenas um pequeno grupo teve acesso à relíquia, e ela se recusa a permitir fotografias ou filmagens. Um documentário recente trouxe à tona a possibilidade de um exame de DNA, mas a recusa de Evan se baseia na preservação do item. O autor Tony Perrottet, que teve a chance de ver o pênis, descreveu-o como “incrível de contemplar”, mas notou que ele era “muito pequeno”, medindo cerca de 3,8 cm.
Assim, a história do pênis de Napoleão continua a intrigar historiadores e curiosos, mantendo viva a aura de mistério em torno de uma das figuras mais emblemáticas da história.