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Feijoada foi criada por escravos e outros 8 mitos sobre a história da comida

Análise desmente mitos culinários: tomate veio da América no século XVI; feijoada não vem das senzalas; Marco Polo não trouxe o espaguete; caviar virou luxo no século XIX

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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  • A feijoada não foi inventada nas senzalas; a associação com a escravatura é mito, e cozinhar partes menos nobres do porco já existia na Europa antes da colonização.
  • O tomate é originário do México e chegou à Europa no século dezesseis; seu uso culinário na Itália só se consolidou no século dezenove, quando passou a ser amplamente utilizado, pois antes era visto como venenoso.
  • A ideia de que Marco Polo trouxe o espaguete da China é contestada; massas similares já eram produzidas na Itália antes de suas viagens.
  • O caviar era consumido por camponeses no século dezenove, mas passou a simbolizar luxo após ganhar destaque entre a elite russa.
  • A prática de consumir tequila com sal e limão é associada a bebidas de qualidade inferior, não a uma tradição cultural estabelecida.

A história da culinária é repleta de mitos que moldaram a percepção de pratos e ingredientes ao longo dos séculos. Recentemente, um estudo desmistificou várias dessas narrativas, revelando a verdadeira origem de alimentos como o tomate, a feijoada e o caviar. A feijoada, frequentemente associada à cultura escrava no Brasil, não foi inventada nas senzalas, como muitos acreditam. A prática de cozinhar partes menos nobres do porco é comum na Europa, com pratos semelhantes já existentes antes da colonização.

O tomate, originário do México, chegou à Europa no século 16, mas seu uso na culinária italiana só se consolidou no século 19. Antes disso, os europeus o consideravam venenoso, mantendo-o apenas como planta ornamental. A famosa história de que Marco Polo trouxe o espaguete da China também é contestada; registros mostram que massas similares já eram produzidas na Itália antes de suas viagens.

O Caviar e a Tequila

Outro mito abordado é o status do caviar. No século 19, as ovas de esturjão eram consumidas por camponeses, mas se tornaram um símbolo de luxo após serem apreciadas pela elite russa. Por outro lado, o consumo de tequila com sal e limão é uma prática associada a bebidas de qualidade inferior, não uma tradição cultural.

Essas revelações não apenas corrigem a história, mas também destacam a complexidade da gastronomia global. Muitos pratos e ingredientes que consideramos típicos têm origens diversas e trajetórias inesperadas, refletindo a evolução das práticas alimentares ao longo do tempo.

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