CotidianoMeio Ambiente

17 de ago 2025

Apenas 4% das florestas de araucária permanecem no Brasil, aponta pesquisa recente

Estudo revela que floresta de araucárias no sul do Brasil enfrenta degradação alarmante, com apenas 4,3% de sua cobertura original remanescente

Foto: Reprodução

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A floresta de araucárias, uma das mais importantes formações vegetais do sul do Brasil, enfrenta uma crise sem precedentes. Um estudo recente do projeto NAPI Biodiversidade revelou que apenas 4,3% da cobertura original da floresta permanece, o que equivale a cerca de 1,2 milhão de hectares de um total de 20 milhões. A pesquisa, publicada no periódico Biological Conservation, utilizou mapeamento por satélite e inteligência artificial para identificar a extensão da degradação.

Historicamente, a floresta de araucárias, que se estende por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi severamente impactada por atividades humanas, como a exploração madeireira, a expansão agrícola e o crescimento urbano ao longo do século 20. Os pesquisadores destacam que a situação atual é ainda mais crítica do que se imaginava anteriormente, exigindo ações imediatas para a conservação e restauração do ecossistema.

Urgência nas Ações de Conservação

Os autores do estudo enfatizam a necessidade de fortalecer as áreas protegidas existentes, criar novas unidades de conservação e implementar políticas públicas eficazes para a restauração ecológica. Eles alertam que é fundamental considerar as especificidades da floresta de araucárias, que desempenha um papel crucial na regulação climática e na conservação dos recursos hídricos.

Com a degradação avançando, o mapeamento detalhado realizado pelos cientistas é um passo importante para entender a situação atual da floresta. O uso de imagens de satélite e modelagem baseada em aprendizado de máquina permitiu uma análise precisa, revelando a fragilidade dos fragmentos que ainda sobrevivem.

A pesquisa conclui que, diante da gravidade do cenário, é imprescindível a implementação de estratégias eficazes de conservação e restauração, que garantam a proteção desse ecossistema vital para o sul do Brasil.

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