- A implementação da Declaração de Belém avança com cerca de 1.700 ações desde sua assinatura em agosto de 2023.
- O acordo foi firmado por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, visando a cooperação em questões climáticas e ambientais.
- Um diagnóstico da Plataforma Cipó, apresentado durante os Diálogos Amazônicos em Bogotá, indica que 70% das iniciativas estão em fase preparatória e 12% já estão em prática.
- As ações incluem manejo integrado do fogo e operações contra crimes ambientais, com resultados concretos.
- A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica lidera 75% das ações, focando em segurança alimentar e proteção florestal.
A três meses da COP30, a primeira conferência do clima na Amazônia, um diagnóstico da Plataforma Cipó revela que a implementação da Declaração de Belém avança com cerca de 1.700 ações registradas desde sua assinatura em agosto de 2023. Este acordo, firmado por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, estabelece compromissos para a cooperação regional em questões climáticas e ambientais.
O estudo, apresentado durante os Diálogos Amazônicos em Bogotá, indica que 70% das iniciativas estão em fase preparatória, enquanto 12% já estão em prática. Entre as ações em andamento, destacam-se o manejo integrado do fogo e operações conjuntas contra crimes ambientais, que já mostram resultados concretos. A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) lidera aproximadamente 75% das ações, promovendo esforços em áreas como segurança alimentar e proteção florestal.
O diagnóstico também aponta que 4% das iniciativas formalizaram compromissos por meio de novas legislações e acordos de cooperação. A transição das fases preparatórias para a execução é crucial para gerar impactos tangíveis na biodiversidade e nas comunidades locais. A COP30 será um momento decisivo para demonstrar que a região pode transformar compromissos em ações efetivas.
A visibilidade internacional da Amazônia deve ser acompanhada por resultados concretos, reforçando a eficácia da cooperação regional. A Declaração de Belém representa um avanço significativo, e agora é fundamental garantir que as promessas se traduzam em benefícios duradouros para a floresta e seus povos. O tempo é essencial, e a Amazônia não pode esperar.