- O governo japonês lançou um vídeo gerado por inteligência artificial que simula os impactos de uma possível erupção do Monte Fuji.
- A simulação alerta para riscos e prejuízos econômicos que podem chegar a 2,5 trilhões de ienes (aproximadamente R$ 92 bilhões).
- O Monte Fuji, com 3.776 metros de altura, é o pico mais alto do Japão e um vulcão ativo, cuja última erupção ocorreu há mais de 300 anos.
- O vídeo mostra como cinzas vulcânicas se espalhariam rapidamente por Tóquio, alcançando a capital em cerca de duas horas.
- Embora não haja sinais de erupção iminente, o Monte Fuji é monitorado constantemente devido à alta atividade sísmica do Japão, que está localizado no Anel de Fogo do Pacífico.
O governo japonês lançou um vídeo gerado por inteligência artificial que simula os impactos de uma possível erupção do Monte Fuji, alertando sobre os riscos e prejuízos econômicos que podem chegar a 2,5 trilhões de ienes (aproximadamente R$ 92 bilhões). A iniciativa foi divulgada na semana passada, em comemoração ao Dia de Prevenção de Desastres Vulcânicos.
Com 3.776 metros de altura, o Monte Fuji é o pico mais alto do Japão e um vulcão ativo, cuja última erupção ocorreu há mais de 300 anos. O vídeo mostra como cinzas vulcânicas se espalhariam rapidamente por Tóquio e áreas vizinhas, alcançando a capital em cerca de duas horas. A simulação começa com uma mulher recebendo um alerta em seu celular, enfatizando que “o momento pode chegar sem aviso prévio”.
Impactos da Erução
Estudos indicam que uma erupção do Monte Fuji poderia liberar quase 2 bilhões de metros cúbicos de cinzas, com 490 milhões se acumulando em áreas urbanas. O impacto seria imediato, afetando a saúde pública, o transporte e a infraestrutura. Especialistas alertam para o colapso de construções frágeis, interrupções no fornecimento de energia elétrica e bloqueios em estradas, especialmente em caso de chuvas intensas.
Embora não haja sinais de uma erupção iminente, o Monte Fuji permanece sob vigilância constante. O Japão, situado no Anel de Fogo do Pacífico, enfrenta alta atividade sísmica, com 75% dos vulcões ativos do mundo e 90% dos terremotos registrados na região. Por isso, campanhas de conscientização e simulações, como a divulgada recentemente, são parte da rotina do país.
