- Japão e Coreia do Sul registraram o verão mais quente já documentado, com temperaturas acima dos recordes anteriores.
- Entre junho e agosto, o Japão teve uma média de 2,36ºC acima do normal, enquanto a Coreia do Sul atingiu 25,7ºC, o maior valor desde 1973.
- A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) informou que houve hospitalização de 84.521 pessoas devido ao calor extremo, um aumento em relação aos 83.414 do ano anterior.
- A Coreia do Sul enfrenta uma seca severa em Gangneung, levando à declaração de estado de desastre e restrições no uso da água.
- As altas temperaturas também afetam a floração das cerejeiras no Japão, que ocorre cada vez mais cedo, e o primeiro registro de neve no Monte Fuji foi em novembro de 2024.
Japão e Coreia do Sul enfrentaram o verão mais quente já registrado, com temperaturas superando os recordes anteriores. Dados divulgados pelas agências meteorológicas indicam que, entre junho e agosto, o Japão teve uma média de 2,36ºC acima do normal, enquanto a Coreia do Sul atingiu 25,7ºC, o maior valor desde 1973.
A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) informou que este foi o terceiro verão consecutivo com recordes de temperatura, resultando na hospitalização de 84.521 pessoas entre 1º de maio e 24 de agosto, um aumento em relação aos 83.414 do mesmo período em 2022. No caso da Coreia do Sul, o recorde anterior de temperatura média era de 25,6ºC, registrado no ano passado.
Impactos Climáticos
Além do calor extremo, a Coreia do Sul enfrenta uma seca severa em Gangneung, levando as autoridades a declarar estado de desastre e impor restrições no uso da água. O fenômeno climático tem afetado a agricultura e o abastecimento hídrico na região.
Os efeitos das altas temperaturas também são visíveis nas mudanças sazonais. A tradicional floração das cerejeiras no Japão tem ocorrido cada vez mais cedo, com especialistas alertando que a falta de frio no outono e inverno compromete a plena floração. Em 2024, o primeiro registro de neve no Monte Fuji foi marcado em novembro, evidenciando as alterações climáticas.
Esses dados ressaltam a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas, que afetam diretamente a saúde pública e a agricultura em ambos os países.