- A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) ocorrerá em novembro, em Belém.
- O evento destacará a importância da Amazônia e buscará promover ações concretas para mitigar a crise climática.
- A Agenda de Ação Climática incluirá trinta iniciativas, envolvendo governos, setor privado e comunidades locais.
- A coordenadora do Conselho Científico da COP30, Thelma Krug, acredita que os países em desenvolvimento podem ter um papel central nas negociações.
- A conferência também abordará a necessidade de financiamento para a conservação da Amazônia e outras florestas tropicais.
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) ocorrerá em novembro, em Belém, destacando a importância da Amazônia nas discussões climáticas. O evento visa promover ações concretas e a Agenda de Ação Climática, que inclui 30 iniciativas para mitigar a crise climática, envolvendo a sociedade civil.
A coordenadora do Conselho Científico da COP30, Thelma Krug, enfatiza que a conferência é uma oportunidade para os países em desenvolvimento assumirem um papel de destaque nas negociações. Krug, ex-vice-presidente do IPCC, acredita que, mesmo com o aumento da temperatura global, é possível reverter o cenário até o fim do século, desde que medidas ambiciosas sejam adotadas rapidamente.
A Agenda de Ação Climática é uma inovação que amplia a responsabilidade para além dos governos, envolvendo o setor privado e comunidades locais. A COP30 abordará seis eixos temáticos, incluindo a transição energética e a preservação de florestas. As 30 ações prioritárias incluem o combate ao desmatamento e a promoção de energias renováveis.
Krug destaca que a realização da COP30 na Amazônia permitirá uma visão mais realista da vulnerabilidade das comunidades locais e a importância do conhecimento tradicional. A conferência também buscará sensibilizar a comunidade internacional sobre a necessidade de financiamento para a conservação da Amazônia e outras florestas tropicais.
A ausência do governo federal dos Estados Unidos nas negociações não deve comprometer o multilateralismo, segundo Krug. Ela acredita que a liderança dos países em desenvolvimento pode fortalecer a cooperação internacional. A COP30 é vista como uma chance de avançar em compromissos climáticos, mesmo diante de desafios significativos.