- A Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop) confirmou a presença de 68 países no evento, um aumento de 10% em relação ao número anterior de 61 países.
- Quarenta e seis nações estão em tratativas para participar da conferência.
- Uma força-tarefa do governo brasileiro, composta pela Secop, a presidência da COP30, o Ministério do Turismo e o governo do Pará, está atuando para resolver problemas de hospedagem.
- A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, afirmou que a situação de acomodações melhorou desde o anúncio da força-tarefa em 22 de agosto.
- Apesar das melhorias, a questão da hospedagem continua gerando tensões, com críticas sobre as condições enfrentadas pelas delegações, especialmente em relação aos preços.
A pouco mais de dois meses para a COP30, a Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop) confirmou que 68 países já garantiram presença no evento, um aumento de 10% em relação ao número anterior de 61 países. Além disso, 46 nações estão em tratativas para participar.
A força-tarefa do governo brasileiro, formada pela Secop, a presidência da COP30, o Ministério do Turismo e o governo do Pará, tem trabalhado para resolver problemas de hospedagem. Desde o anúncio da força-tarefa em 22 de agosto, a situação de acomodações para as delegações melhorou significativamente. Ana Toni, diretora-executiva da COP30, destacou que as dúvidas dos países foram sanadas e que muitos já conseguiram as acomodações necessárias.
Em um evento pré-COP, a Rio Climate Action Week, Toni mencionou que a logística da conferência foi discutida em uma reunião de ministros da América Latina e Caribe no México. Ela afirmou que a força-tarefa já está funcionando e que a situação de hospedagem “já melhorou bastante”.
No entanto, a questão da hospedagem ainda gera tensões. Durante uma reunião com o bureau da UNFCCC, o tema foi considerado “muito tenso”, com críticas sobre as condições enfrentadas pelas delegações. O representante do Panamá, Juan Carlos Monterrey Gómez, chamou a situação de “insanidade e um insulto”, ressaltando que as delegações enfrentam dificuldades inaceitáveis.
Uma pesquisa da UNFCCC revelou que 87% das delegações citam os preços como um dos principais obstáculos para garantir hospedagem. A Secop, por sua vez, afirma que seus dados estão mais atualizados e que a situação está em constante evolução.