- Em agosto de 2025, Manaus registrou 132,4 mm de chuva, mais que o dobro da média histórica de 56 mm.
- Este foi o segundo maior volume de precipitação em nove anos, atrás apenas dos 171,0 mm de 2021.
- Em contraste, agosto de 2024 teve apenas 17,7 mm de chuva, cerca de 68% abaixo da média.
- O mês é caracterizado pelo verão amazônico, com altas temperaturas e baixa umidade, e no dia 3 de setembro, a cidade atingiu 36,3°C.
- O Instituto Nacional de Meteorologia considerou o volume de chuva atípico para a estação, o que pode indicar mudanças climáticas na região.
Em agosto de 2025, Manaus registrou 132,4 mm de chuva, um volume que mais que dobrou a média histórica de 56 mm para o mês. Este foi o segundo maior índice de precipitação em nove anos, superado apenas pelos 171,0 mm de 2021. O contraste com o ano anterior é notável, já que em agosto de 2024, a cidade acumulou apenas 17,7 mm, cerca de 68% abaixo da média.
O mês de agosto é tradicionalmente marcado pelo verão amazônico, caracterizado por altas temperaturas e baixa umidade. No dia 3 de setembro, Manaus registrou a segunda maior temperatura do ano, com 36,3°C, igualando o recorde anterior de 23 de agosto. Os meses de julho, agosto e setembro são conhecidos por suas menores médias de precipitação na região.
O aumento inesperado nas chuvas em agosto de 2025 surpreendeu meteorologistas e moradores. O Instituto Nacional de Meteorologia destacou que o volume elevado de chuva foi um fenômeno atípico para a estação. A previsão para os próximos meses ainda é de calor intenso, mas a ocorrência de chuvas acima da média pode indicar mudanças climáticas que merecem atenção.
Esse cenário ressalta a importância de monitorar as condições climáticas na Amazônia, uma região já vulnerável a variações climáticas. O fenômeno deste ano pode ter implicações significativas para a agricultura, saúde pública e recursos hídricos na região.