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Estalagmites revelam segredos sobre o colapso da civilização maia

Estudo revela que seca extrema impactou colapso da civilização maia, com oito períodos de estiagem severa entre 871 d.C. e 1021 d.C.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Um estudo recente aponta que a seca extrema foi um fator crucial para o colapso da civilização maia, que ocorreu há cerca de 1.200 anos.
  • Foram identificados pelo menos oito períodos de estiagem severa entre 871 d.C. e 1021 d.C., afetando a agricultura e a produção cultural.
  • Pesquisadores da Universidade de Cambridge analisaram uma estalagmite na península de Yucatán, revelando que os maias enfrentaram cerca de 44 anos de seca não-consecutivos.
  • A estiagem mais longa durou 13 anos, de 929 d.C. a 942 d.C., coincidindo com a queda na produção de monumentos e atividades culturais.
  • Apesar do colapso, cerca de 10 milhões de descendentes maias ainda habitam a América Latina.

A civilização maia, que floresceu na América Central, enfrentou um colapso há cerca de 1.200 anos, resultando no abandono de cidades e no declínio de dinastias. Um novo estudo revela que a seca extrema foi um fator crucial nesse processo, identificando oito períodos de estiagem severa entre 871 d.C. e 1021 d.C., que impactaram a agricultura e a produção cultural.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge analisaram uma estalagmite na península de Yucatán, que preservou dados climáticos desse período. A pesquisa, publicada na revista *Science Advances*, mostra que os maias enfrentaram cerca de 44 anos de seca não-consecutivos, com a estiagem mais longa durando 13 anos, de 929 d.C. a 942 d.C. Esses períodos críticos coincidem com uma queda na produção de monumentos e atividades culturais.

Os maias, conhecidos por seus sofisticados sistemas hidráulicos, não conseguiram mitigar os efeitos das secas. A dependência da agricultura, especialmente do milho, levou à migração para o norte e à formação de grupos menores e menos influentes. Apesar do colapso, 10 milhões de descendentes maias ainda habitam a América Latina.

A pesquisa também destaca que a cidade de Chichén Itzá, um importante centro maia, viu uma diminuição nas atividades durante as secas, embora tenha conseguido sobreviver e se adaptar posteriormente. Em contraste, cidades mais ao sul, como Tikal, enfrentaram um colapso mais severo, resultando em abandono permanente.

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