- Portugal registrou o verão mais quente e seco desde mil novecentos e trinta e um, com temperaturas médias 1,55°C acima do normal.
- As máximas atingiram 30,78°C, um recorde histórico, e as precipitações foram apenas 24% do esperado.
- O país enfrentou três ondas de calor, sendo a mais longa de 29 de julho a 17 de agosto.
- Incêndios florestais devastadores consumiram 254 mil hectares, resultando em quatro mortes e feridos.
- As autoridades estão sob pressão para implementar medidas de prevenção e combate a incêndios e para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Portugal enfrentou um verão histórico em 2023, marcado como o mais quente e seco desde 1931. As temperaturas médias foram 1,55°C acima do normal, com máximas atingindo 30,78°C, um recorde desde o início das medições. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revelou que as precipitações foram apenas 24% do esperado, contribuindo para a severidade da estação.
O país sofreu com três ondas de calor, sendo a mais prolongada de 29 de julho a 17 de agosto. O mês de junho já havia registrado temperaturas extremas, com 46,6°C em Mora, a maior desde que os dados começaram a ser coletados. Esses fatores climáticos culminaram em incêndios florestais devastadores, que consumiram 254 mil hectares e resultaram em quatro mortes e diversos feridos.
Impactos dos Incêndios
Os incêndios, que afetaram principalmente o centro e o norte de Portugal, causaram danos significativos a residências e cultivos. Este cenário é o pior desde os incêndios de 2017, que deixaram um saldo trágico de mais de cem vidas perdidas. O Instituto Nacional de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) destacou a gravidade da situação, evidenciando a necessidade urgente de medidas para enfrentar as consequências das mudanças climáticas.
As autoridades locais e nacionais estão sob pressão para implementar estratégias eficazes de prevenção e combate a incêndios, além de políticas que visem mitigar os efeitos das mudanças climáticas. O cenário atual exige uma resposta coordenada para proteger a população e o meio ambiente em Portugal.