- Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro, faleceu em 23 de maio de 2025.
- Sua última exposição, “Amazônia”, ocorreu no Museu de Antropologia da Cidade do México.
- Salgado era conhecido por seu trabalho em temas sociais e ambientais, abordando a pobreza e a estética da miséria.
- Durante sua carreira, percorreu mais de 100 países e fez a transição da fotografia analógica para a digital.
- Ele também se destacou em projetos ambientais, como a plantação de mais de 2 milhões de árvores em sua propriedade familiar.
Sebastião Salgado, renomado fotógrafo brasileiro, faleceu em 23 de maio de 2025, após apresentar sua última exposição, Amazônia, no Museu de Antropologia da Cidade do México. Conhecido por seu trabalho em temas sociais e ambientais, Salgado deixou um legado que continua a gerar debates sobre a representação da pobreza e a estética da miséria.
Durante sua carreira, Salgado percorreu mais de 100 países, capturando a essência da condição humana. Nascido em 1944 em Aimorés, Minas Gerais, ele começou sua trajetória como economista, mas se dedicou à fotografia a partir de 1973. Sua obra, marcada por uma transição da fotografia analógica para a digital, reflete um olhar profundo sobre a natureza e as desigualdades sociais.
A exposição Amazônia foi um marco em sua carreira, apresentando não apenas imagens impactantes, mas também fotografias para deficientes visuais, que podiam ser interpretadas pelo toque. Salgado, que sempre buscou a beleza em meio à adversidade, enfrentou críticas ao longo de sua trajetória, sendo acusado de promover uma “estética da miséria”. No entanto, seus defensores argumentam que suas imagens geram empatia e trazem à tona a dignidade dos retratados.
Salgado também se destacou por seu trabalho em projetos ambientais, como a restauração de sua propriedade familiar, onde plantou mais de 2 milhões de árvores. Essa iniciativa não apenas recuperou a terra, mas também simbolizou sua esperança na regeneração do planeta. Em seus últimos anos, ele continuou a trabalhar em projetos que exploravam a relação entre o ser humano e a natureza, reafirmando seu compromisso com a preservação ambiental.
A morte de Salgado marca o fim de uma era, mas seu legado fotográfico e seu ativismo ambiental permanecem como um testemunho de sua visão única e apaixonada do mundo.