- A China é o maior emissor de gás carbônico do mundo, com 30% das emissões globais em 2024.
- O país tem metas de atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono em 2060.
- Em 2024, a China investiu mais de US$ 600 bilhões em energia limpa, resultando em uma queda de 1,6% nas emissões no primeiro trimestre de 2025.
- Apesar disso, a construção de usinas a carvão continua em alta, com um recorde de 94 gigawatts de capacidade instalada em 2024.
- Especialistas alertam para a necessidade de equilibrar crescimento econômico, segurança energética e redução de emissões.
A China continua a ser o maior emissor de gás carbônico do mundo, respondendo por 30% das emissões globais em 2024. Apesar de suas metas ambiciosas de atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono em 2060, o país enfrenta desafios significativos.
Em um movimento contraditório, a China investiu mais de US$ 600 bilhões em energia limpa em 2024, focando em fontes renováveis como solar e eólica. Esse investimento já mostra resultados, com uma queda de 1,6% nas emissões no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. As emissões também ficaram 1% abaixo do pico histórico registrado em 2024.
Desafios da Transição Energética
Entretanto, a construção de novas usinas a carvão continua em alta. Em 2024, a China estabeleceu um recorde com 94 gigawatts de capacidade instalada e aprovou mais 66 GW de novas usinas, o maior volume em uma década. Esse crescimento no setor de carvão levanta questões sobre a velocidade da transição energética do país.
Especialistas destacam que a China precisa equilibrar três frentes: crescimento econômico, segurança energética e redução de emissões. O sucesso nesse equilíbrio é considerado crucial para o futuro climático global. A situação atual reflete a complexidade das decisões que o governo chinês enfrenta em sua busca por um desenvolvimento sustentável.