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Despejo irregular de lixo cai 10% no Rio com ecopontos e arte na Zona Norte

Ecoponto do Parque Proletário melhora a saúde pública e promove educação ambiental no Complexo da Penha, com expansão prevista para outras comunidades

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mural retrata a Igreja da Penha, cartão-postal do bairro, no Ecoponto do Parque Proletário (Foto: Reprodução)
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  • O Complexo da Penha ganhou um novo Ecoponto no Parque Proletário, que combina descarte de resíduos, arte urbana e paisagismo.
  • O espaço, antes afetado pelo acúmulo de lixo, agora possui murais e áreas verdes, promovendo um ambiente comunitário.
  • O Ecoponto é o primeiro do Rio de Janeiro a integrar esses elementos, com planos de expansão para outras comunidades.
  • A subprefeita dos Grandes Complexos, Marlí Peçanha, afirmou que o objetivo é criar um espaço que estimule o pertencimento e a educação ambiental.
  • A Comlurb já registrou uma redução de 10% no descarte irregular em áreas com ecopontos, contribuindo para a saúde pública e a limpeza urbana.

No Complexo da Penha, a transformação é notável com a inauguração do novo Ecoponto do Parque Proletário, que combina descarte de resíduos, arte urbana e paisagismo. O espaço, que antes era marcado por acúmulo de lixo e riscos à saúde, agora apresenta murais vibrantes e áreas verdes, promovendo um ambiente de pertencimento comunitário.

O Ecoponto é o primeiro do Rio a integrar esses elementos, e a expectativa é que modelos semelhantes sejam implementados em outras comunidades, como Chapadão e Acari. Atualmente, a cidade conta com 81 ecopontos, sendo 41 na Zona Norte, com a meta de chegar a 100 unidades até 2025 e 280 até 2028. Esses locais são destinados à entrega voluntária de resíduos, como entulho e móveis inservíveis, e visam organizar o descarte e combater o lixo irregular.

A subprefeita dos Grandes Complexos, Marlí Peçanha, destaca que o objetivo é criar um espaço que vá além da coleta de lixo. “Queremos trazer cor, arte, verde e vida para despertar o senso de pertencimento,” afirma. O ecoponto também será um centro de educação ambiental, com oficinas e atividades culturais programadas para todas as idades.

Os murais, criados pelos artistas da Comlurb, refletem a identidade local, incluindo a Igreja da Penha, um ícone do bairro. “Arte é transformação,” diz o artista Derlan Matos, ressaltando a importância de fazer do ecoponto um ponto turístico para a comunidade.

Com a operação diária das unidades, a Comlurb já observa uma redução de 10% no descarte irregular em áreas com ecopontos. A coleta de resíduos, que pode chegar a 2.500 toneladas por dia, é um passo importante para melhorar a saúde pública e a limpeza urbana. A expansão dos ecopontos continua, com novas inaugurações programadas semanalmente, sempre com um enfoque educativo e cultural.

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