- A liderança sustentável é essencial no mundo corporativo, segundo Rachel Maia, presidente do Conselho do Pacto Global da ONU no Brasil.
- Em evento em Belo Horizonte, Maia afirmou que cuidar do bem-estar das equipes e do meio ambiente é uma exigência para os líderes.
- A nova norma NR-1, que entrará em vigor em 2026, trará diretrizes sobre saúde mental e bem-estar nas empresas.
- Maia defende a integração de práticas de consumo consciente e metas de sustentabilidade nas estratégias empresariais.
- Ela acredita que a liderança deve abraçar inovação e diversidade, especialmente com a COP30 marcada para 2025 em Belém.
A liderança sustentável se torna essencial no mundo corporativo, segundo Rachel Maia, presidente do Conselho do Pacto Global da ONU no Brasil. Em evento recente em Belo Horizonte, ela destacou que cuidar do bem-estar das equipes e do meio ambiente não é mais uma opção, mas uma exigência para os líderes. Maia, com vasta experiência em multinacionais, afirma que um bom líder deve proteger o meio ambiente, cuidar das comunidades e garantir diversidade nas empresas.
Atualmente, as organizações enfrentam o desafio de reduzir a poluição e promover o bem-estar no ambiente de trabalho. A nova norma NR-1, que entrará em vigor em 2026, trará diretrizes sobre saúde mental e bem-estar nas empresas. Maia ressalta que a liderança sustentável requer um olhar tanto para dentro, garantindo a segurança emocional das equipes, quanto para fora, assumindo responsabilidades ambientais.
A executiva defende práticas de consumo consciente e metas de ESG integradas à estratégia empresarial. Para ela, líderes devem começar em casa, adotando hábitos sustentáveis, como reciclagem e economia de recursos. Maia, que já ocupou cargos de liderança em empresas como Tiffany & Co. e Lacoste, acredita que a jornada de um líder é importante, mas os resultados são ainda mais relevantes no mercado atual.
O “shift” na liderança é possível quando há disposição para reaprender, segundo Maia. Ela enfatiza que liderar hoje significa abraçar inovação e diversidade. Com a COP30 marcada para 2025 em Belém, Maia espera avanços nas metas climáticas que beneficiem as populações vulneráveis.
Como conselheira, Maia observa que o maior desafio é alinhar os pilares de sustentabilidade às práticas empresariais. Ela se sente realizada em sua função atual, onde pode influenciar de forma mais ampla. A maternidade também impactou sua visão sobre liderança, reforçando a importância de construir um legado que una resultados econômicos e impacto socioambiental.
