- Minas Gerais enfrenta uma seca severa, com umidade do ar em níveis críticos, como os 13% registrados em Montes Claros.
- A última chuva na região ocorreu entre 12 e 13 de junho, totalizando apenas 10 milímetros.
- As temperaturas podem chegar a 37°C nas regiões norte e oeste do estado, aumentando o risco de incêndios.
- Uma frente fria especial pode trazer chuvas para Minas Gerais na segunda quinzena de setembro, mas não há garantia de retorno das chuvas regulares.
- A expectativa é que, na última semana de setembro ou início de outubro, a circulação de ventos favoreça a formação de áreas de instabilidade e chuvas.
Minas Gerais enfrenta severa seca, mas chuvas podem voltar em breve
Minas Gerais está passando por um período de seca severa, com umidade do ar em níveis alarmantes. Na terça-feira, 12 de setembro, Montes Claros registrou apenas 13% de umidade, enquanto a última chuva na região ocorreu entre os dias 12 e 13 de junho, totalizando apenas 10 mm. A capital, Belo Horizonte, também tem enfrentado dificuldades, com chuvas esporádicas em julho e agosto que não foram suficientes para melhorar a umidade.
A situação se agrava com temperaturas que podem atingir 37°C nas regiões norte e oeste do estado. A Grande Belo Horizonte deve continuar a registrar dias quentes, com máximas acima de 30°C. A falta de chuvas prolongada não apenas afeta a vegetação, mas também aumenta o risco de incêndios, uma preocupação crescente entre os moradores.
Expectativa de chuvas
Apesar do cenário atual, há esperança de que uma frente fria especial traga chuvas para Minas Gerais na segunda quinzena de setembro. Simulações atmosféricas indicam que essa frente pode avançar para o Sudeste, potencialmente beneficiando várias áreas do estado. Contudo, mesmo que a previsão se confirme, isso não garante o retorno das chuvas regulares.
Nos últimos meses, a chuva em Minas Gerais tem sido fortemente dependente da passagem de frentes frias. Durante o outono e inverno, as massas de ar seco predominam, dificultando a formação de pancadas de chuva. A população aguarda ansiosamente a chegada de um sistema que possa romper essa barreira e trazer alívio.
A expectativa é que, na última semana de setembro ou no início de outubro, a circulação de ventos possa criar corredores de umidade, favorecendo a formação de áreas de instabilidade e, consequentemente, as tão esperadas chuvas frequentes.