- A COP30 ocorrerá em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro, com a participação de 196 delegações.
- Atualmente, 71 países confirmaram presença, um aumento em relação aos 47 países que tinham acomodações garantidas há três semanas.
- A força-tarefa do governo federal, composta pela Secretaria Extraordinária para a COP30, pela presidência da COP30, pelo Ministério do Turismo e pelo governo do Pará, está atuando para resolver problemas de hospedagem e logística.
- A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, afirmou que a situação de hospedagem melhorou e que as dúvidas dos países estão sendo sanadas.
- Uma pesquisa da UNFCCC revelou que 87% das delegações citam os preços como a principal dificuldade para garantir hospedagem.
A COP30 ocorrerá em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro, com a participação de 196 delegações. Até o momento, 71 países confirmaram presença, um aumento significativo em relação aos 47 países que tinham acomodações garantidas há três semanas. A Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop) anunciou que a força-tarefa do governo federal está atuando para resolver problemas de hospedagem e logística.
A força-tarefa, formada pela Secop, pela presidência da COP30, pelo Ministério do Turismo e pelo governo do Pará, visa atender as demandas dos países que enfrentam dificuldades. A Secop destacou que esse canal direto foi criado para solucionar questões relacionadas a hospedagem, transporte e saúde de forma ágil. A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, afirmou que a situação de hospedagem “já melhorou bastante” e que as dúvidas dos países estão sendo sanadas.
Durante a Rio Climate Action Week, Toni mencionou que houve uma sinalização positiva de mais países sobre suas acomodações em Belém. A força-tarefa já está funcionando e, segundo ela, espera-se que a questão da hospedagem não seja mais o foco das discussões, permitindo que os temas centrais sobre mudanças climáticas sejam abordados.
Entretanto, a hospedagem foi um tema crítico em reuniões com o bureau da UNFCCC. O governo brasileiro rejeitou a ampliação de subsídios para delegações de países com renda semelhante ou superior à do Brasil. O representante do Panamá, Juan Carlos Monterrey Gómez, criticou a situação, chamando-a de “insanidade”. Uma pesquisa da UNFCCC revelou que 87% das delegações citam os preços como a principal dificuldade para garantir hospedagem.