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Nova espécie de bagre é descoberta no coração da Amazônia

Pesquisadores do IBB-Unesp catalogam nova espécie de bagre na bacia do rio Xingu, ampliando o conhecimento sobre a biodiversidade local

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Faixa preta visível ao longo da lateral do I. arceae, sugerindo a possibilidade de uma nova espécie (Foto: Reprodução)
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  • Pesquisadores do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp) descobriram uma nova espécie de bagre chamada Imparfinis arceae, endêmica da bacia do rio Xingu.
  • A descoberta foi publicada na revista Ichthyology & Herpetology e contribui para a biodiversidade da região.
  • A nova espécie apresenta características morfológicas e genéticas distintas, como uma faixa preta mais ampla ao longo do corpo.
  • Análises morfológicas de 20 indivíduos mostraram que a I. arceae possui 39 vértebras, enquanto a I. hasemani tem 40.
  • O sequenciamento de DNA revelou uma divergência genética superior a 6% em relação a outras espécies do gênero, confirmando a nova classificação.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp) identificou uma nova espécie de bagre, denominada Imparfinis arceae, endêmica da bacia do rio Xingu. O achado, publicado na revista *Ichthyology & Herpetology*, enriquece a biodiversidade da região.

A descoberta foi impulsionada por características morfológicas e genéticas que diferenciam a nova espécie de outras do gênero Imparfinis. O pesquisador Gabriel de Souza da Costa e Silva, que liderou a investigação, destacou que uma faixa preta ao longo do corpo do peixe chamou a atenção da equipe. Essa faixa é mais ampla do que a observada em espécies semelhantes, como a Imparfinis hasemani.

Para confirmar a nova espécie, os pesquisadores realizaram uma análise morfológica detalhada de 20 indivíduos, coletando dados sobre coloração, número de vértebras e dimensões físicas. A I. arceae apresenta 39 vértebras, enquanto a I. hasemani possui 40. Além disso, a nova espécie tem olhos menores e uma cabeça proporcionalmente maior.

Análises Genéticas

As análises genéticas complementaram as observações morfológicas, permitindo um entendimento mais profundo das diferenças entre as espécies. O sequenciamento de DNA revelou uma divergência genética superior a 6% em relação a outras do gênero, confirmando que os exemplares estudados pertencem a uma nova espécie.

A pesquisa, que faz parte de um esforço contínuo para catalogar a biodiversidade da bacia do rio Xingu, ressalta a importância de características físicas e genéticas na identificação de novas espécies. O trabalho é um exemplo de como a taxonomia integrativa pode contribuir para o conhecimento sobre a diversidade biológica.

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