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Assessores de RFK Jr analisam quatro vacinas e definem futuro da imunização

Novo painel de vacinas dos EUA, liderado por Robert F. Kennedy Jr., pode restringir vacinas essenciais, gerando preocupações entre especialistas em saúde pública

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Criança recebe vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em Lubbock, Texas (Foto: Reprodução)
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  • Os Estados Unidos estão passando por mudanças na política de vacinação infantil.
  • Um novo painel de vacinas, liderado por Robert F. Kennedy Jr., se reunirá para discutir vacinas contra COVID-19, hepatite B e outras doenças.
  • A composição do painel gerou preocupações, pois alguns membros têm opiniões anti-vacinas.
  • O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) deve avaliar a autorização de vacinas COVID-19, agora restritas a pessoas acima de 65 anos e grupos de alto risco.
  • A American Academy of Pediatrics (AAP) alerta que a vacinação de recém-nascidos contra hepatite B é crucial para prevenir doenças crônicas, já que a transmissão ocorre principalmente de mãe para filho.

Os Estados Unidos enfrentam um momento crítico em sua política de vacinação infantil. Na próxima semana, um novo painel de vacinas, liderado por Robert F. Kennedy Jr., se reunirá para discutir a utilização de vacinas contra COVID-19, hepatite B e outras doenças. Essa reunião é a segunda desde que Kennedy demitiu abruptamente todos os 17 membros anteriores do comitê, levantando preocupações entre especialistas em saúde pública.

A composição do novo painel é alarmante, já que vários membros expressaram opiniões anti-vacinas. Andrew Pavia, da Infectious Diseases Society of America, manifestou preocupação com a possibilidade de o comitê restringir vacinas com eficácia comprovada. Na última reunião, o painel decidiu eliminar o conservante thimerosal das vacinas contra a gripe, mesmo com evidências de sua segurança.

Mudanças nas Recomendações de Vacinação

O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) deve discutir a autorização de vacinas COVID-19, que agora são limitadas a pessoas acima de 65 anos e a grupos de alto risco. Essa decisão da FDA, anunciada em agosto, foi considerada “profundamente preocupante” pela American Academy of Pediatrics (AAP), que recomenda a vacinação de todas as crianças a partir de seis meses.

Dados recentes indicam que as vacinas mRNA contra COVID-19 mostraram eficácia entre 46% e 70% na prevenção de emergências relacionadas à doença em crianças de seis meses a cinco anos. Além disso, não foram observadas preocupações de segurança nesse grupo etário.

Hepatite B e Vacinação Infantil

A discussão sobre a vacina contra hepatite B também está em pauta. Alguns defensores da redução da vacinação sugerem que a imunização de recém-nascidos seja restrita a indivíduos com comportamentos de alto risco. Essa proposta é problemática, já que a maioria dos casos de hepatite B é transmitida de mãe para filho. A AAP alerta que bebês infectados têm 90% de chance de desenvolver doenças crônicas.

Desde que a vacina contra hepatite B foi recomendada para recém-nascidos nos anos 1990, os casos da doença diminuíram significativamente. Especialistas enfatizam que vacinar precocemente é crucial para prevenir complicações graves associadas ao vírus.

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