Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Brasil e América do Sul implementam plano para monitorar pastagens e reduzir metano

Lançado plano "Time2Graze" para monitorar pastagens na América do Sul e reduzir emissões de metano em até 20% com investimento de $ 4,7 milhões

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Brasil e países da América do Sul lançam plano de monitoramento de pastagens para reduzir emissões (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • Foi lançado o plano de monitoramento por satélite de pastagens “Time2Graze” na América do Sul.
  • O projeto, com investimento de $ 4,7 milhões, será implementado em Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai.
  • O objetivo é otimizar a alimentação do gado e reduzir as emissões de metano em até 20%.
  • O monitoramento será feito a cada cinco dias, permitindo uma análise mais precisa da qualidade da forragem.
  • A iniciativa envolve mais de 35 organizações e também se estende a quatro países africanos: Nigéria, Zimbábue, Tanzânia e Uganda.

Um novo plano de monitoramento por satélite de pastagens, denominado “Time2Graze”, foi lançado com o objetivo de otimizar a alimentação do gado e reduzir as emissões de metano na América do Sul. O projeto, que conta com um investimento de 4,7 milhões de dólares, será implementado em países como Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai.

A iniciativa visa rastrear os níveis de pastagem em campos selecionados, utilizando quadrados de dez metros a cada cinco dias. Essa abordagem permitirá uma análise mais precisa e frequente da qualidade da forragem, melhorando a digestibilidade dos alimentos e, consequentemente, reduzindo as emissões de metano em até 20% com um aumento de 10% na digestibilidade.

Santiago Fariña, responsável sênior do Programa de Agricultura na Global Methane Hub, destacou que a frequência de monitoramento é uma inovação significativa. Antes, as informações eram coletadas mensalmente, o que limitava a capacidade dos produtores de reagir rapidamente às mudanças climáticas. O programa também se estende a quatro países africanos: Nigéria, Zimbábue, Tanzânia e Uganda.

Fernando Lattanzi, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária do Uruguai (INIA), ressaltou que a transferência tecnológica proporcionada por esse projeto é crucial para países com grandes rebanhos, como o Uruguai, que possui mais de 10 milhões de cabeças de gado. Com a participação de mais de 35 organizações na América Latina e na África, espera-se que outros países se juntem ao programa nos próximos anos.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais