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Europa apresenta seu primeiro supercomputador exascale para a corrida global de IA

Europa inaugura supercomputador JUPITER, quarto mais rápido do mundo, para impulsionar pesquisa em IA, clima e biomedicina.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Chanceler alemão Friedrich Merz inaugura o supercomputador europeu JUPITER em 5 de setembro (Foto: Reprodução)
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  • O supercomputador JUPITER foi inaugurado em 5 de setembro na Alemanha, pelo chanceler Friedrich Merz.
  • O equipamento alcançou a marca de exascale, realizando mais de um quintilhão de operações por segundo, tornando-se o quarto mais rápido do mundo.
  • O projeto é uma parceria entre a Comissão Europeia e a Alemanha, visando fortalecer a pesquisa em inteligência artificial, modelagem climática e biomedicina.
  • O JUPITER opera com energia 100% renovável e consome apenas 17 megawatts, equivalente ao consumo de cerca de 11 mil residências.
  • Pesquisadores poderão solicitar acesso ao supercomputador até duas vezes por ano, com trinta projetos já selecionados.

A Europa avança na supercomputação com o JUPITER

O supercomputador JUPITER, inaugurado em 5 de setembro pelo chanceler alemão Friedrich Merz, marca um novo capítulo na corrida global de supercomputação. Localizado no centro de pesquisa Jülich, na Alemanha, o JUPITER alcançou a impressionante marca de exascale, realizando mais de um quintilhão de operações por segundo, tornando-se o quarto mais rápido do mundo.

Desenvolvido desde 2018, o JUPITER é um esforço conjunto da Comissão Europeia e da Alemanha, com o objetivo de fortalecer a posição da Europa em pesquisa de inteligência artificial (IA), modelagem climática e biomedicina. O supercomputador é alimentado 100% por energia renovável, destacando-se também pela eficiência energética, utilizando apenas 17 megawatts, o que equivale ao consumo de cerca de 11 mil residências.

Com uma capacidade de processamento que supera 1.000 petaflops, o JUPITER é uma ferramenta vital para pesquisadores europeus, que agora podem conduzir estudos de ponta sem depender de supercomputadores nos Estados Unidos ou em outras regiões. Kirk Cameron, cientista da computação da Virginia Tech, enfatiza a importância desse avanço, especialmente em um momento em que a inovação em IA é crucial.

Os pesquisadores poderão solicitar acesso ao JUPITER até duas vezes por ano, com 30 projetos já selecionados. As áreas de pesquisa incluem aplicações de IA, modelos climáticos, física de partículas e desenvolvimento de medicamentos. O supercomputador representa um passo significativo para a Europa, que busca recuperar terreno na competição global em tecnologia e inovação.

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