- A fábrica da Nestlé em Araçatuba, São Paulo, começou a usar biometano gerado a partir da borra de café das cápsulas usadas da Nespresso.
- O investimento foi de R$ 2 milhões, com o objetivo de promover a economia circular e reduzir emissões de carbono.
- A expectativa é transformar até 850 toneladas de borra de café por ano em energia limpa.
- A iniciativa pode reduzir a emissão de 857 toneladas de carbono, evitando a liberação de metano durante a decomposição da borra.
- A Nespresso já possui mais de 400 pontos de coleta e um serviço gratuito de logística reversa para as cápsulas usadas.
Desde agosto, a fábrica da Nestlé em Araçatuba (SP) passou a utilizar biometano gerado a partir da borra de café das cápsulas usadas da Nespresso. O investimento de R$ 2 milhões visa promover a economia circular e a redução de emissões de carbono. A expectativa é transformar até 850 toneladas de borra de café anualmente em energia limpa.
Esse projeto tem um impacto ambiental significativo, com potencial para reduzir a emissão de 857 toneladas de carbono na atmosfera, evitando a liberação de metano durante a decomposição da borra. A iniciativa é parte de um esforço maior da Nespresso para minimizar o descarte de resíduos orgânicos e aprimorar seu programa de reciclagem.
A Nespresso já conta com mais de 400 pontos de coleta e 34 butiques preparadas para receber cápsulas usadas. Além disso, oferece um serviço gratuito de logística reversa via Correios, permitindo que os clientes enviem suas cápsulas sem precisar se deslocar. Após a devolução, as cápsulas são separadas entre borra de café e alumínio, sendo a primeira utilizada para a produção de biometano e o segundo reinserido na cadeia produtiva.
Para Mariana Marcussi, diretora de marketing e sustentabilidade da Nespresso Brasil, essa iniciativa reflete o compromisso da empresa em reinventar o ciclo do café de alta qualidade, com foco em valor ambiental, social e econômico. A parceria com a Crivellaro Ambiental, especializada em gerenciamento de resíduos, foi fundamental para o desenvolvimento do projeto, que também inclui adaptações logísticas, como o uso de veículos elétricos para o transporte das cápsulas.