- Cientistas dataram diretamente um ovo de dinossauro em Shiyan, China, revelando que ele tem cerca de 85,9 milhões de anos.
- Essa é a primeira datação direta de um ovo, sem depender de camadas de rochas ou cinzas vulcânicas.
- A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Earth Science e pode reduzir incertezas sobre a idade de fósseis.
- A análise utilizou minerais depositados na superfície do ovo durante a fossilização.
- A paleontóloga Susannah Maidment destacou que o estudo não considerou processos que ocorrem entre o sepultamento e a fossilização, o que pode afetar a precisão.
- Um estudo recente mostrou que a mortalidade por doenças não transmissíveis melhorou em 150 países entre 2010 e 2019.
- A pesquisa foi publicada na revista The Lancet e indicou que medicamentos e vacinas foram fatores importantes para a redução das taxas de mortalidade.
- Apesar dos avanços, a desaceleração nas melhorias é preocupante, com mais da metade dos países apresentando uma redução mais lenta nas taxas na última década.
- A especialista em políticas públicas, Veronica Le Nevez, afirmou que ainda há um longo caminho a percorrer no combate a essas doenças.
Cientistas da China dataram diretamente um ovo de dinossauro encontrado em Shiyan, revelando que ele possui cerca de 85,9 milhões de anos. Essa é a primeira vez que um ovo é datado de forma direta, sem depender de camadas de rochas ou cinzas vulcânicas. A pesquisa, publicada na revista Frontiers in Earth Science, promete reduzir as incertezas sobre a idade de muitos fósseis, segundo o paleontólogo Guntupalli Prasad.
A análise foi realizada através dos minerais depositados na superfície do ovo durante o processo de fossilização. Contudo, a paleontóloga Susannah Maidment ressalta que o estudo não considerou os processos que ocorrem entre o sepultamento e a fossilização do ovo, o que pode impactar a precisão da datação.
Mortalidade por Doenças Não Transmissíveis
Em paralelo, um estudo recente revelou que a mortalidade por doenças não transmissíveis, como câncer e diabetes, apresentou melhorias em 150 países entre 2010 e 2019. A pesquisa, publicada na revista The Lancet, destaca que a adoção de medicamentos para reduzir o risco de ataques cardíacos e vacinas para hepatite e câncer cervical foram fatores cruciais para essa queda nas taxas de mortalidade.
Entretanto, a desaceleração nas melhorias é preocupante, pois mais da metade dos países observou uma redução mais lenta nas taxas de mortalidade na última década. A especialista em políticas públicas, Veronica Le Nevez, enfatiza que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para enfrentar essas doenças de forma eficaz.