- O projeto Mãos Pro Futuro, da ABIHPEC, alcançará 200 mil toneladas de embalagens recicladas em 2024.
- Desde 2006, a iniciativa beneficia mais de 5 mil catadores e investiu R$ 21,5 milhões em cooperativas.
- O projeto é reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e conta com a parceria de quase 200 organizações em 174 municípios.
- Empresas como Natura, Boticário e Unilever subsidiam 80% dos recursos para cooperativas de reciclagem.
- Desde 2013, foram recuperadas mais de 1,3 milhão de toneladas de embalagens, reduzindo 706 mil toneladas de CO2 no último ano.
Mãos Pro Futuro atinge marco significativo em 2024, com 200 mil toneladas de embalagens recicladas. O projeto, criado em 2006 pela ABIHPEC, é o maior do Brasil em logística reversa e já beneficiou mais de 5 mil catadores. Com um investimento de R$ 21,5 milhões em cooperativas nos últimos anos, a iniciativa visa aumentar a reutilização de materiais e reduzir o impacto ambiental da produção industrial.
O projeto é reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e atua em parceria com quase 200 organizações em 174 municípios. Fábio Brasiliano, diretor de desenvolvimento sustentável da ABIHPEC, destaca que a iniciativa começou antes de regulamentações obrigarem as empresas a monitorar seu impacto ambiental. Ele afirma que muitas empresas associadas já tinham uma trajetória ambiental consolidada, facilitando a adesão ao projeto.
As empresas participantes, como Natura, Boticário e Unilever, subsidiam o projeto, destinando 80% dos recursos para cooperativas de reciclagem. Esses recursos são utilizados para melhorar infraestruturas, adquirir equipamentos e capacitar catadores. O foco é garantir que os catadores sejam remunerados de forma justa, não apenas pelas vendas das embalagens coletadas.
Desde 2013, o projeto já recuperou mais de 1,3 milhão de toneladas de embalagens, resultando na redução de 706 mil toneladas de CO2 emitidas apenas no último ano. O objetivo da ABIHPEC é aumentar o número de cooperativas apoiadas, especialmente em regiões com menos acesso, como o Acre, onde atualmente há apenas uma cooperativa parceira.