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Bilhões de mosquitos geneticamente modificados e vacina prometem combater dengue

Brasil inaugura biofábrica para produzir mosquitos com Wolbachia e aguarda vacina do Butantan para combater dengue, que já causou milhares de mortes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O mosquito Aedes aegypti, vetor de dengue e outros vírus (Foto: Reprodução)
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  • O Brasil inaugurou uma biofábrica em Curitiba para produzir 100 milhões de ovos de mosquitos infectados com Wolbachia por semana.
  • A iniciativa visa reduzir a transmissão do vírus da dengue, que afetou 6,6 milhões de pessoas e causou mais de 6.300 mortes em 2024.
  • A biofábrica, operada pela Wolbito do Brasil, pretende proteger cerca de 14 milhões de brasileiros anualmente.
  • O Instituto Butantan aguarda a aprovação de uma vacina local, que pode ser mais eficaz que a vacina Qdenga, atualmente a única disponível.
  • A nova vacina, com eficácia de 89% em pessoas previamente infectadas, deve ser administrada em dezenas de milhões de doses a partir do próximo ano.

O Brasil intensifica sua luta contra a dengue com a inauguração de uma biofábrica em Curitiba, capaz de produzir 100 milhões de ovos de mosquitos infectados com Wolbachia por semana. Essa iniciativa visa reduzir a transmissão do vírus da dengue, que já afetou 6,6 milhões de pessoas em 2024, resultando em mais de 6.300 mortes. A biofábrica, operada pela Wolbito do Brasil, pretende proteger cerca de 14 milhões de brasileiros anualmente.

Além da produção de mosquitos, o país aguarda a aprovação de uma vacina local desenvolvida pelo Instituto Butantan. Essa vacina, que pode ser mais eficaz que a Qdenga, atualmente a única disponível globalmente, é esperada para ser administrada em tens de milhões de doses a partir do próximo ano. O Butantan já iniciou a produção e espera atender à demanda nacional, com planos de exportação para outros países da América Latina.

A dengue, que se espalha rapidamente na América Latina, já causou mais de 8.400 mortes na região em 2023. O aumento das temperaturas e a urbanização são fatores que contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. A estratégia de liberar mosquitos infectados com Wolbachia é uma das várias abordagens que o Brasil está adotando para enfrentar essa crise de saúde pública.

A vacina do Butantan, que se mostrou 89% eficaz em prevenir infecções em pessoas previamente infectadas e 74% em quem nunca teve dengue, está em fase de aprovação. A expectativa é que, com a combinação de vacinas e mosquitos infectados, o Brasil consiga controlar a dengue de forma mais eficaz e se torne um modelo para outros países enfrentando a mesma epidemia.

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