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Descobertas da missão Viking em Marte continuam a gerar debates 50 anos depois

Novas teorias indicam que micro-organismos podem ainda existir em Marte, exigindo mais investigações para validação científica

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Sondas Viking pousaram com sucesso na superfície de Marte, levando a bordo três experimentos para detectar sinais de vida (Foto: Reprodução)
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  • As missões Viking da NASA, realizadas em mil novecentos e setenta e seis, foram as primeiras a pousar em Marte e realizar experimentos biológicos para detectar vida.
  • Os resultados geraram debates, pois não confirmaram a presença de micro-organismos, embora tenham mostrado mudanças químicas.
  • Em dois mil e vinte e cinco, celebra-se o cinquenta anos das missões, trazendo novas teorias sobre a possibilidade de micro-organismos ainda existirem em Marte.
  • Steven A. Benner, diretor da Fundação para a Evolução Molecular Aplicada, sugere que esses organismos poderiam ter utilizado nutrientes radioativos durante os experimentos, liberando dióxido de carbono como subproduto.
  • As descobertas das missões Viking continuam a influenciar a pesquisa sobre vida em Marte, mantendo o interesse da comunidade científica.

As missões Viking da NASA, realizadas em 1976, foram pioneiras ao pousar em Marte e conduzir experimentos biológicos para detectar vida. Apesar de resultados controversos, a busca por micro-organismos ainda gera debates. Em 2025, celebra-se o 50º aniversário dessas missões, trazendo à tona novas teorias.

Steven A. Benner, diretor da Fundação para a Evolução Molecular Aplicada, sugere que micro-organismos poderiam ainda existir em Marte. Seu modelo propõe que esses organismos poderiam ter utilizado nutrientes radioativos durante os experimentos da Viking, liberando dióxido de carbono como subproduto. Essa hipótese requer mais pesquisas para confirmação.

As missões Viking consistiram em duas sondas orbitais e dois módulos de pouso, que realizaram experimentos biológicos em busca de vida. Os resultados, embora intrigantes, não confirmaram a presença de micro-organismos. Os experimentos mostraram mudanças químicas que poderiam ser explicadas por processos não biológicos.

Os módulos de pouso também revelaram informações sobre a atmosfera marciana, indicando que Marte já teve uma atmosfera mais densa. As medições mostraram variações sazonais na pressão atmosférica e a presença de pólos congelados, semelhantes aos da Terra.

A análise molecular realizada pelas Viking não encontrou compostos orgânicos na superfície de Marte, o que surpreendeu os cientistas. Teorias sugerem que compostos como o perclorato, detectado em 2008, poderiam ter destruído qualquer material orgânico antes da análise.

As descobertas das missões Viking continuam a influenciar a pesquisa atual sobre vida em Marte. A possibilidade de micro-organismos vivos no planeta vermelho, embora não confirmada, permanece uma área de interesse para a comunidade científica.

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