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Camada de ozônio se recupera e traz esperança para o futuro do planeta

Buraco na camada de ozônio reduziu para 26 milhões de quilômetros quadrados, mas anomalias e geoengenharia ainda geram preocupações científicas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Em 2024, o buraco na camada de ozônio atingiu o menor tamanho registrado, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
  • A recuperação total da camada de ozônio é prevista para 2066, apesar de anomalias recentes.
  • O Protocolo de Montreal, criado em 1987, eliminou 99% dos clorofluorcarbonetos (CFCs), substâncias que danificam a camada.
  • Cientistas alertam que fenômenos como erupções vulcânicas e mudanças climáticas podem afetar a dinâmica da camada de ozônio.
  • Tecnologias de geoengenharia, como a injeção de aerossóis, podem ter efeitos adversos sobre a camada, conforme relatório da ONU de 2023.

A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) anunciou que, em 2024, o buraco na camada de ozônio atingiu o menor tamanho registrado nos últimos anos. A recuperação total da camada é prevista para 2066, apesar de anomalias recentes que levantam preocupações sobre a geoengenharia.

Historicamente, a camada de ozônio, localizada entre 15 e 30 quilômetros acima da superfície, é crucial para proteger a vida na Terra ao absorver radiações UV nocivas. Nos anos 1980, a descoberta de que os clorofluorcarbonetos (CFCs) causavam danos significativos levou à criação do Protocolo de Montreal em 1987, um acordo global que eliminou 99% das substâncias prejudiciais à camada.

Embora os esforços tenham mostrado resultados positivos, como a redução do buraco, que em setembro de 2023 alcançou 26 milhões de quilômetros quadrados, ainda há desafios. Cientistas acreditam que fenômenos como erupções vulcânicas e mudanças climáticas podem influenciar a dinâmica da camada de ozônio, causando variações em seu tamanho.

Avanços e Desafios

O Protocolo de Montreal não apenas ajudou a recuperar a camada de ozônio, mas também teve um impacto positivo nas mudanças climáticas, evitando emissões equivalentes a 135 bilhões de toneladas de dióxido de carbono entre 1990 e 2010. A Emenda Kigali de 2016 reforçou esses esforços, visando a eliminação dos hidrofluorcarbonetos, que também contribuem para o efeito estufa.

Entretanto, um relatório da ONU de 2023 alerta que tecnologias de geoengenharia, como a injeção de aerossóis na estratosfera, podem ter efeitos adversos sobre a camada de ozônio. Essas técnicas, que visam reduzir o aquecimento global, podem alterar a temperatura e a circulação estratosférica, potencialmente aumentando a destruição do ozônio.

A recuperação da camada de ozônio é um exemplo de ação global bem-sucedida, mas os cientistas continuam a monitorar as anomalias e os impactos das novas tecnologias, ressaltando a importância de manter a vigilância sobre a saúde ambiental do planeta.

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