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Jovens cientistas defendem abordagem integrada para combater mudanças climáticas

Jovens pesquisadores propõem soluções para a crise climática, destacando a importância da justiça climática e da aplicação de pesquisas em políticas públicas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Evento ressaltou a necessidade de aplicação das pesquisas em políticas públicas (Foto: Reprodução)
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  • O encontro “Vozes do Futuro” ocorreu na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em dez de setembro de dois mil e vinte e cinco.
  • O evento, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), reuniu jovens pesquisadores para discutir a crise climática e suas implicações para a Conferência das Partes (COP30).
  • Os participantes abordaram temas como redução das emissões de carbono, transição energética e cidades resilientes, destacando a importância de soluções multidisciplinares.
  • A liderança indígena Raquel Tupinambá enfatizou a justiça climática e a necessidade de reparação das desigualdades históricas.
  • Foram propostas políticas públicas, como incentivos financeiros para serviços ecossistêmicos e exploração bioeconômica de produtos da restauração florestal.

Jovens cientistas se mobilizam para discutir mudanças climáticas na Unicamp

O encontro “Vozes do Futuro”, realizado na quarta-feira (10/09) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reuniu jovens pesquisadores para discutir a crise climática e suas implicações para a COP30. O evento, promovido pela FAPESP, destacou a importância de integrar diferentes setores da sociedade nas soluções para as mudanças climáticas.

Participação ativa e multidisciplinaridade

Os jovens cientistas, que organizaram o evento, enfatizaram a necessidade de um diálogo amplo sobre justiça climática e soluções multidisciplinares. Luiz Aragão, membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, ressaltou que as decisões sobre o futuro do planeta devem incluir a voz das novas gerações. Ana Maria Frattini Fileti, pró-reitora de pesquisa da Unicamp, destacou a mudança de comportamento dos jovens em relação à preservação ambiental.

Durante o evento, foram abordados temas como redução das emissões de carbono, transição energética e cidades resilientes. Jeniffer Natalia Teles, uma das organizadoras, afirmou que a janela pré-COP é crucial para comunicar temas críticos e dar voz aos jovens pesquisadores.

Justiça climática e desigualdades históricas

Raquel Tupinambá, liderança indígena e doutoranda, trouxe à tona a questão da justiça climática, destacando que os grupos que menos contribuem para as emissões de gases são os mais afetados. Ela defendeu a necessidade de reparação das desigualdades históricas e responsabilização dos maiores emissores.

Os participantes apresentaram pesquisas sobre previsibilidade das mudanças climáticas, desigualdades no acesso a recursos naturais e comunicação de riscos de desastres ambientais. Thais Guedes, professora da Unesp, enfatizou a importância de aplicar as pesquisas em políticas públicas, destacando que é fundamental que os cientistas se envolvam ativamente com a sociedade.

Propostas para políticas públicas

Entre as propostas discutidas, estavam incentivos financeiros para serviços ecossistêmicos e exploração bioeconômica de produtos da restauração florestal. Os jovens pesquisadores demonstraram que, para enfrentar a crise climática, é essencial unir esforços e conhecimentos de diversas áreas, promovendo um futuro mais sustentável.

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