- A Petrobras, em parceria com a WEG e a Statkraft, inaugurou a maior turbina eólica do Brasil, com capacidade de 7 megawatts (MW).
- O projeto, que custou R$ 130 milhões, foi anunciado em um complexo eólico na Bahia.
- A turbina tem 220 metros de altura e pesa 1.830 toneladas, representando um avanço na geração de energia renovável.
- A iniciativa recebeu apoio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo federal.
- Apesar dos desafios econômicos no setor eólico, a nova turbina deve reduzir custos de energia e otimizar a geração.
A Petrobras, em colaboração com a WEG e a Statkraft, inaugurou a maior turbina eólica do Brasil, com capacidade de 7 megawatts (MW). O projeto, que demandou um investimento de R$ 130 milhões, foi anunciado nesta quinta-feira e está localizado em um complexo eólico na Bahia.
O novo aerogerador, que se destaca por sua altura de 220 metros e peso de 1.830 toneladas, representa um avanço significativo na geração de energia renovável no país. A iniciativa conta com recursos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente.
A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, afirmou que a empresa busca diversificar a matriz energética brasileira e adquirir conhecimentos para futuros projetos. A WEG, por sua vez, prevê a possibilidade de produção em série do equipamento, dependendo da demanda do mercado por novos projetos eólicos.
Desafios do Setor
Apesar do avanço, o setor eólico enfrenta desafios econômicos. Nos últimos anos, a conjuntura de mercado não tem sido favorável, resultando no fechamento de fábricas e na saída de empresas da cadeia produtiva. A nova turbina, no entanto, promete reduzir os custos de energia, uma vez que sua maior capacidade permite a geração de mais eletricidade em uma área menor, diminuindo a necessidade de múltiplos aerogeradores.
Com essa inovação, a Petrobras e seus parceiros esperam não apenas otimizar a instalação e manutenção, mas também contribuir para um futuro mais sustentável na geração de energia no Brasil.