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Amazônia é lar do segundo rio mais poluído por plástico no mundo, revela estudo

Estudo da Fiocruz revela que o Rio Amazonas é um dos mais poluídos do mundo, afetando saúde e biodiversidade local.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pesquisa destaca os riscos da poluição em ambientes aquáticos e terrestres, além dos potenciais danos à saúde humana (Foto: Reprodução)
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  • Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela a poluição por plásticos na Amazônia.
  • O Rio Amazonas é considerado um dos mais poluídos do mundo, contribuindo com 10% das emissões de plástico nos oceanos.
  • A pesquisa revisou 52 estudos e destaca os riscos à saúde das comunidades locais e à biodiversidade.
  • A falta de infraestrutura para coleta de lixo afeta as comunidades ribeirinhas, que enfrentam a exposição a resíduos.
  • O estudo pede a implementação de políticas públicas para reduzir o uso de plásticos, especialmente com a COP30 se aproximando.

A Amazônia enfrenta uma grave crise de poluição por plásticos, conforme revela um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa, realizada em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, aponta que o Rio Amazonas é um dos mais poluídos do mundo, contribuindo com 10% das emissões marinhas de plástico. O estudo foi publicado na revista AMBIO e destaca a urgência de abordar a poluição em ecossistemas terrestres e de água doce.

A pesquisa, que revisou 52 estudos sobre a presença de plásticos na Amazônia, revela que a contaminação afeta a saúde das comunidades locais e a biodiversidade. A bióloga Jéssica Melo, colaboradora da Fiocruz, enfatiza que a poluição por plástico é uma crise global, mas a Amazônia, com o segundo rio mais poluído, recebe atenção científica limitada. O acúmulo de lixo flutuante, que inclui garrafas PET e embalagens, é um risco crescente para a segurança alimentar e hídrica.

Desafios Locais

As comunidades ribeirinhas enfrentam diariamente a exposição a toneladas de resíduos, resultado da falta de infraestrutura para coleta de lixo. Jesem Orellana, epidemiologista da Fiocruz, alerta que o impacto da poluição pode ser ainda maior do que se imagina. A pesquisa destaca a ausência de políticas públicas eficazes para reduzir o uso de plásticos na região, contrastando com cidades que já implementaram proibições.

Com a COP30 se aproximando, a discussão sobre a poluição plástica na Amazônia se torna ainda mais relevante. O estudo busca chamar a atenção para a necessidade de um tratado global contra a poluição plástica, com o prazo estabelecido pelas Nações Unidas em 14 de agosto. A pesquisa é a primeira a aplicar um protocolo sistemático para avaliar a contaminação por plásticos nos ecossistemas amazônicos, revelando a urgência de ações concretas.

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