- A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo ocorre até 19 de outubro no Pavilhão da Oca, no Parque Ibirapuera.
- O tema é “Extremos: arquiteturas para um mundo quente” e a exposição apresenta cerca de 200 trabalhos de 30 países.
- A Bienal destaca soluções para mudanças climáticas e a entrada é gratuita.
- A programação inclui workshops, palestras e oficinas em diversos locais da cidade.
- Os projetos estão organizados em cinco eixos curatoriais, abordando temas como preservação das florestas, manejo das águas e justiça climática.
A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo ocorre até 19 de outubro no Pavilhão da Oca, no Parque Ibirapuera. Com o tema “Extremos: arquiteturas para um mundo quente”, a exposição reúne cerca de 200 trabalhos de 30 países, abordando soluções para as mudanças climáticas.
Após uma década de edições em diferentes locais, a Bienal retorna ao Pavilhão da Oca, destacando como a arquitetura, o paisagismo e o design podem contribuir para um futuro sustentável. A entrada é gratuita e a programação inclui workshops, palestras e oficinas em outros espaços da cidade. O curador Renato Anelli, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IABsp), enfatiza a importância de mostrar as responsabilidades da arquitetura frente ao aquecimento global.
Os projetos expostos são variados, com representações de 17 estados brasileiros e forte presença internacional, especialmente da China, França e União Europeia. A curadoria, composta por seis profissionais, selecionou 150 trabalhos de uma chamada aberta, além de outros 50 encontrados por pesquisa. Os trabalhos abordam temas como habitação, inclusão social e a relação da cidade com a natureza.
Eixos Curatoriais
Os projetos estão organizados em cinco eixos curatoriais:
- Preservação das florestas e reflorestamento das cidades
- Manejo das águas
- Construções sustentáveis
- Utilização de energias renováveis
- Justiça climática e habitação social
Anelli destaca que muitos projetos utilizam materiais tradicionais e ancestrais, como madeira e itens reciclados, refletindo uma atualização de técnicas antigas. A Bienal também ocorre simultaneamente à Bienal de Arte, ambas sob a temática da ecologia, evidenciando a preocupação cultural com as mudanças climáticas.
A Bienal de Arquitetura, que começou como parte da Bienal de Arte em 1951, agora se destaca como um evento independente. A escolha de centralizar a mostra na Oca visa facilitar o acesso do público e reunir as obras em um único espaço, promovendo uma experiência mais rica e integrada.