- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e 16 líderes mundiais assinaram uma carta em defesa da transição energética justa.
- O documento foi divulgado em Nova York, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a New York Climate Week.
- A carta estabelece a criação do Fórum Global de Transições Energéticas, visando aumentar investimentos em energias renováveis e apoiar países em desenvolvimento.
- Os líderes se comprometeram a instalar 11 terawatts de capacidade em energias renováveis até 2030 e a triplicar a geração de energia limpa.
- O texto destaca a necessidade de reformas na arquitetura financeira global para facilitar os investimentos e garantir ações concretas em relação aos compromissos climáticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 16 líderes mundiais assinaram, nesta segunda-feira (22), uma carta em defesa da transição energética justa. O documento foi divulgado em Nova York, durante a abertura da Assembleia Geral da ONU e a New York Climate Week, e destaca a urgência de acelerar a produção e o consumo de energias limpas.
A carta, que alinha os compromissos assumidos na COP28, também estabelece a criação do Fórum Global de Transições Energéticas. Este espaço visa promover a cooperação entre governos, instituições financeiras e empresas, com o objetivo de aumentar investimentos em energias renováveis e apoiar países em desenvolvimento.
Os líderes se comprometeram a instalar 11 terawatts de capacidade em energias renováveis até 2030, além de triplicar a geração de energia limpa e dobrar a eficiência energética no mesmo período. O texto ressalta que, embora os investimentos em energia limpa já superem os destinados a combustíveis fósseis, ainda existem desigualdades regionais significativas, especialmente em países africanos e asiáticos.
Além disso, a carta enfatiza a necessidade de reformas na arquitetura financeira global para facilitar esses investimentos e garantir que os compromissos climáticos se tornem ações concretas. Os signatários afirmam que esta década é crucial para determinar se o mundo conseguirá avançar em direção a um futuro mais sustentável e equitativo.
Os representantes que assinaram o documento incluem líderes de países como Austrália, Canadá, Noruega, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, além de instituições como a Agência Internacional de Energia e a Agência Internacional de Energia Renovável.