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Brasil enfrenta contradições em seus planos ambientais, revela relatório recente

Exploração na Margem Equatorial pode comprometer compromissos climáticos, enquanto pressão interna cresce por uma transição energética sustentável

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Aposta alta em combustíveis fósseis gera preocupação entre cientistas devido ao aquecimento global (Foto: Reprodução)
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  • O governo brasileiro anunciou planos para explorar petróleo na Margem Equatorial.
  • A iniciativa enfrenta críticas de ambientalistas e divisões internas sobre a sustentabilidade da produção.
  • O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, enquanto planeja aumentar a produção de petróleo em 56% e a de gás em 118% até 2034.
  • A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a licença para a exploração está seguindo os trâmites técnicos adequados.
  • Ambientalistas alertam que a exploração pode causar danos irreversíveis ao ecossistema local, e há pressão interna para que a Petrobras foque em energia renovável.

O governo brasileiro anunciou planos para explorar petróleo na Margem Equatorial, gerando críticas de ambientalistas e divisões internas sobre a sustentabilidade da produção. O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, enquanto projeta um aumento de 56% na produção de petróleo e 118% na de gás até 2034.

O relatório Lacuna de Produção 2025, divulgado recentemente, revela que o Brasil não está sozinho na contradição entre promessas climáticas e planejamento governamental. O documento, elaborado por mais de 50 cientistas, aponta que as nações planejam extrair 120% a mais de combustíveis fósseis do que o necessário para limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme o Acordo de Paris.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a licença para a exploração de petróleo está seguindo o ritmo técnico adequado. O governo também lançou a Política Nacional de Transição Energética, mas enfrenta pressão interna para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Lula defendeu a exploração responsável da Amazônia, destacando a necessidade de desenvolvimento socioeconômico.

Ambientalistas alertam que a exploração na Margem Equatorial pode causar danos irreversíveis ao ecossistema local. A ala ambiental do governo pressiona por uma mudança na abordagem da Petrobras, sugerindo que a empresa deve focar em energia renovável, não apenas em petróleo. O relatório também destaca que a agricultura de alta tecnologia e a redução do desmatamento serão cruciais para o cumprimento das metas climáticas do Brasil.

A adesão do Brasil à Opep+ foi decidida pelo Conselho Nacional de Política Energética, com o objetivo de aumentar a influência do país na transição energética. Apesar das promessas de redução de emissões, a exploração de petróleo na Margem Equatorial continua a ser um tema controverso, refletindo a complexidade das políticas energéticas e ambientais do Brasil.

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