- O uso de paracetamol por gestantes está sendo reavaliado após o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) adicionar um aviso sobre uma possível associação com autismo.
- Especialistas afirmam que a evidência que liga o medicamento ao autismo é fraca.
- A teratologista clínica Sura Alwan destaca que não há comprovação de ligação causal entre paracetamol ou vacinas e autismo.
- A psicóloga Helen Tager-Flusberg observa que a falta de alternativas seguras para dor e febre pode aumentar a ansiedade entre gestantes.
- Simultaneamente, a República Democrática do Congo enfrenta um surto de Ebola, com 47 casos confirmados e 25 mortes desde 4 de setembro.
O uso de paracetamol por gestantes para alívio de dor e febre está sob nova análise após o FDA dos Estados Unidos adicionar um aviso sobre uma possível associação com autismo em crianças. A recomendação gerou preocupações entre futuras mães, embora especialistas afirmem que a evidência que liga o medicamento ao autismo é fraca.
A advertência do FDA sugere que o uso de paracetamol durante a gravidez pode estar relacionado a um aumento no risco de autismo, mas a teratologista clínica Sura Alwan destaca que “a evidência não apoia uma ligação causal entre o paracetamol ou vacinas e o autismo”. A falta de alternativas seguras para tratar dor e febre durante a gestação pode aumentar a ansiedade entre as gestantes, conforme observa a psicóloga Helen Tager-Flusberg.
Contexto Atual
Além das preocupações sobre o paracetamol, o mundo enfrenta um surto de Ebola na República Democrática do Congo (RDC), com 47 casos confirmados e 25 mortes desde 4 de setembro. A epidemia, atribuída ao Zaire ebolavirus, está restrita a quatro regiões remotas do país. Especialistas afirmam que vacinas e tratamentos aprovados podem conter a propagação do vírus, se implementados rapidamente.
Esses eventos ressaltam a necessidade de um acompanhamento rigoroso da saúde pública e das recomendações médicas, especialmente em tempos de incerteza. A saúde das gestantes e a resposta a surtos infecciosos são questões críticas que exigem atenção contínua e pesquisa aprofundada.