- A possibilidade de formação do fenômeno La Niña aumentou para 56%, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).
- O fenômeno é caracterizado pelo resfriamento das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico Equatorial.
- Seus efeitos podem ser sentidos no Brasil até o início do verão, impactando a distribuição de chuvas e temperaturas.
- Durante o inverno e a primavera, o La Niña pode resultar em anos mais frios e influenciar a agricultura e os recursos hídricos.
- Meteorologistas ressaltam a importância da monitorização contínua para prever as consequências do fenômeno.
A possibilidade de formação do fenômeno La Niña neste ano aumentou para 56%, segundo o último relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). O fenômeno, que se caracteriza pelo resfriamento das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, pode impactar o clima global, especialmente no Brasil, onde seus efeitos são mais sentidos durante o inverno e a primavera.
As características típicas do La Niña já estão sendo observadas no Oceano Pacífico, com temperaturas abaixo da média. A estação da primavera no Hemisfério Sul começa em 22 de setembro, data que marca também o fim do inverno no Brasil. A Climatempo destaca que, neste inverno, as baixas temperaturas já indicavam sinais de uma “quase” La Niña, favorecendo a entrada de massas de ar polar e resultando em episódios de frio intenso no sul do país.
Efeitos no Brasil
Caso o fenômeno se estabeleça, seus efeitos podem ser sentidos até o início do verão, quando a situação climática deve voltar gradualmente à neutralidade. O La Niña altera a circulação atmosférica tropical, afetando ventos, pressão e padrões de chuva. Em geral, anos sob a influência do La Niña são mais frios, enquanto os de El Niño tendem a ser mais quentes. Contudo, as mudanças climáticas têm tornado essa relação mais complexa.
Os reflexos do La Niña no Brasil incluem alterações na distribuição de chuvas e temperaturas, impactando a agricultura e os recursos hídricos. Meteorologistas alertam que a monitorização contínua do fenômeno é essencial para prever suas consequências e preparar a população para possíveis mudanças climáticas.