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Exército dos EUA continua financiando pesquisa em mRNA após cancelamento de RFK Jr.

Cortes do Departamento de Saúde e Serviços Humanos afetam pesquisas de vacinas mRNA, mas o Departamento de Defesa mantém financiamento para patógenos perigosos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O governo dos EUA investe no desenvolvimento de vacinas para proteger soldados de patógenos perigosos em diversas partes do mundo (Foto: Reprodução)
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  • O governo dos Estados Unidos anunciou cortes de quase meio bilhão de dólares em contratos para pesquisas de vacinas mRNA, tecnologia que foi essencial durante a pandemia de COVID-19.
  • A decisão foi tomada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) e gerou preocupações sobre o comprometimento com essa abordagem inovadora.
  • O Departamento de Defesa (DoD) continuará a financiar algumas pesquisas, especialmente vacinas contra patógenos perigosos, como a febre hemorrágica da Crimeia-Congo.
  • A empresa HDT Bio, que desenvolvia uma vacina contra essa febre, foi impactada pelos cortes, mas conseguiu retomar os testes clínicos com apoio do DoD, embora com financiamento reduzido.
  • O HHS afirma que a priorização de soluções baseadas em evidências não afetará a preparação para futuras pandemias.

O governo dos EUA anunciou cortes significativos em contratos para pesquisas de vacinas mRNA, reduzindo em quase meio bilhão de dólares o investimento em tecnologia que foi crucial durante a pandemia de COVID-19. A decisão, tomada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), gerou preocupações sobre o comprometimento do país com essa abordagem inovadora, que salvou milhões de vidas.

Apesar dos cortes, o Departamento de Defesa (DoD) continua a financiar parte das pesquisas, especialmente aquelas voltadas para vacinas contra patógenos perigosos. Programas que visam desenvolver vacinas contra doenças como a febre hemorrágica da Crimeia-Congo, que tem uma taxa de mortalidade de até 40%, permanecem em andamento. Especialistas, como Amesh Adalja, do Centro de Segurança da Saúde da Johns Hopkins, expressam alívio pelo apoio do DoD, mas alertam que a retirada do HHS pode comprometer a preparação nacional e global para novas ameaças infecciosas.

A HDT Bio, uma empresa que estava desenvolvendo uma vacina contra a febre hemorrágica da Crimeia-Congo, foi uma das afetadas pelos cortes do HHS. O chefe científico da empresa, Peter Berglund, relatou que a interrupção abrupta das pesquisas foi um golpe duro. No entanto, após o contato com o DoD, a HDT recebeu a autorização para retomar os testes clínicos, embora com um financiamento menor do que o inicialmente prometido.

Outras empresas também enfrentam incertezas, com mudanças nas colaborações e cortes de financiamento. AstraZeneca, por exemplo, iniciou testes em humanos para vacinas contra a gripe aviária, mesmo após os anúncios de cortes. O HHS, por sua vez, defende que a priorização de soluções baseadas em evidências não comprometerá a preparação para pandemias futuras.

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