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Propriedade intelectual impulsiona o desenvolvimento sustentável no Brasil

A COP30 discutirá estratégias para mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático e promover a inovação sustentável até 2035

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Desafio proposto para transformar o sistema de Propriedade Intelectual em um vetor de inovação climática (Foto: Reprodução)
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  • A COP30 ocorrerá em novembro de 2025 em Belém do Pará, com foco em justiça climática e proteção da Amazônia.
  • O evento lançará o “Baku to Belém Roadmap”, que busca mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático até 2035.
  • A conferência destacará a Propriedade Intelectual como ferramenta para inovação e atração de investimentos.
  • O Brasil liderará discussões sobre a relação entre Propriedade Intelectual e compromissos climáticos internacionais, incluindo patentes verdes e transferência de tecnologia.
  • A valorização de recursos genéticos e conhecimento tradicional será fundamental para promover inclusão social e co-desenvolvimento de tecnologias ambientais.

A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém do Pará, será um evento crucial na agenda ambiental global, com foco em justiça climática e proteção da Amazônia. A conferência buscará implementar ações sustentáveis e discutir mecanismos de financiamento.

Um dos principais destaques será o lançamento do “Baku to Belém Roadmap”, que pretende mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático até 2035. Essa iniciativa visa ampliar o apoio financeiro de países desenvolvidos e fortalecer a Nova Meta Quantificada Coletiva (NCQG), essencial para países em desenvolvimento.

Propriedade Intelectual e Inovação

A conferência também enfatizará a economia circular como estratégia para mitigar e se adaptar às mudanças climáticas. A Propriedade Intelectual será apresentada como um instrumento vital para fomentar inovação e atrair investimentos, promovendo a competitividade nacional. A proteção de ativos intangíveis, como patentes e marcas, é fundamental para criar um ambiente propício à inovação.

Em março de 2025, durante o XXIV Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, o Secretário-Executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, destacou a importância da Propriedade Intelectual para o desenvolvimento econômico. A proteção desses direitos proporciona segurança jurídica aos investidores e estimula a pesquisa em soluções tecnológicas.

Alinhamento com Compromissos Climáticos

O Brasil terá a oportunidade de liderar discussões sobre como alinhar o sistema de Propriedade Intelectual aos compromissos climáticos internacionais. Isso inclui incentivar políticas de proteção a patentes verdes e promover contratos de transferência de tecnologia que respeitem os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança).

Além disso, a valorização do acesso a recursos genéticos e do conhecimento tradicional será um ponto estratégico, garantindo uma repartição justa de benefícios. Mecanismos de co-desenvolvimento e financiamento para tecnologias ambientais poderão unir empresas, centros de pesquisa e comunidades tradicionais, promovendo inclusão social.

A COP30 representa uma chance única para o Brasil reafirmar seu papel na agenda de inovação sustentável, buscando harmonizar a proteção intelectual com o acesso a tecnologias essenciais. O desafio é transformar a Propriedade Intelectual em um vetor de inovação climática, atraindo investimentos e promovendo oportunidades para todos.

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