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Euskadi inicia projeto de criação de atuns vermelhos em piscinas flutuantes no mar

Projeto piloto pode engordar até 150 toneladas de atum vermelho até 2026, com impacto positivo na economia local e criação de empregos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Operários verificam o estado dos atunes em piscinas flutuantes no Cantábrico (Foto: Reprodução)
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  • A primeira granja marinha para engorda de atum vermelho foi instalada a 3,7 milhas da costa de Getaria, na Espanha.
  • Desde julho, setenta e cinco exemplares com cerca de oitenta quilos estão em fase de teste.
  • O projeto é desenvolvido pela empresa Balfegó e pelo centro tecnológico Azti, com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e econômica até 2026.
  • Os atuns foram capturados a 48 quilômetros da costa e estão em piscinas flutuantes de 50 metros de diâmetro.
  • Se bem-sucedido, o projeto poderá comportar até 150 toneladas da espécie, atualmente não pescada na região.

A primeira granja marinha para engorda de atum vermelho foi instalada a 3,7 milhas da costa de Getaria, na Espanha. Desde julho, 75 exemplares com cerca de 80 quilos estão em fase de teste. O projeto, desenvolvido pela empresa Balfegó e o centro tecnológico Azti, visa avaliar a viabilidade técnica e econômica até 2026.

Os atuns foram capturados a 48 quilômetros da costa e estão em piscinas flutuantes de 50 metros de diâmetro. A expectativa é que, se bem-sucedido, o projeto possa comportar até 150 toneladas da espécie, que atualmente não é pescada nem produzida na região. A iniciativa é considerada um projeto piloto e está na fase decisiva para determinar sua viabilidade.

A estrutura das piscinas é projetada para resistir a condições marítimas adversas, com um sistema de ancoragem robusto e monitoramento em tempo real da qualidade da água. Rogelio Pozo, CEO da Azti, destacou que o projeto cumpre a legislação vigente e obteve as autorizações necessárias para sua execução.

Sustentabilidade e Impacto Econômico

Durante a alimentação dos peixes, serão utilizados sistemas automatizados para garantir eficiência e minimizar resíduos. Balfegó acredita que, se a experiência for bem-sucedida, poderá haver um impacto positivo na economia local, com a criação de novos empregos e fornecimento de atum de alta qualidade para a gastronomia vasca.

Atualmente, a pesca de atuns com rede de cerco é proibida no Cantábrico, mas uma autorização provisória foi concedida para esta experiência. Juan José Navarro, da Balfegó, afirmou que, se a viabilidade for confirmada, o marco regulatório poderá ser revisado para permitir a pesca sustentável da espécie.

A “prova de fogo” do projeto ocorrerá em 2026, com a expectativa de engordar 150.000 quilos de atum. A intenção é que parte das 1.000 toneladas de atum da frota vasca seja destinada a essa nova forma de aquicultura, sem a necessidade de ceder quotas a pescadores de outras regiões.

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