- O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aprovou o teste de resposta a emergências da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas.
- A aprovação é um passo importante para a obtenção da licença de perfuração na região, considerada nova fronteira de exploração petrolífera.
- A Avaliação Pré-Operacional (APO) simulou cenários de vazamento de óleo e problemas técnicos, com a participação de mais de 400 agentes.
- O Ibama solicitou ajustes na proteção da fauna local antes da concessão da licença definitiva.
- O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, apoiaram a exploração das riquezas naturais do Brasil.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aprovou o teste de resposta a emergências da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas, um passo importante para a obtenção da licença de perfuração na região. A aprovação foi divulgada em documentos acessados pela Reuters e representa um avanço na busca da Petrobras por explorar essa nova fronteira petrolífera no Brasil.
A Avaliação Pré-Operacional (APO), realizada em agosto, simulou cenários de vazamento de óleo e problemas técnicos, envolvendo mais de 400 agentes. O parecer técnico do Ibama destaca que, apesar da aprovação, a Petrobras deve implementar ajustes, especialmente na proteção da fauna local, antes da concessão da licença definitiva.
Detalhes do Processo
O Ibama questionou a Petrobras sobre divergências no posicionamento das embarcações durante a simulação. A análise do relatório foi realizada por 16 técnicos do órgão, que avaliaram a segurança ambiental da atividade proposta. A Bacia da Foz do Amazonas, localizada no litoral do Amapá, é considerada uma área ambientalmente sensível, com manguezais que desempenham um papel crucial na biodiversidade.
A Petrobras já havia enfrentado uma negativa anterior do Ibama, mas agora busca a reconsideração do pedido, comprometendo-se a adotar mais salvaguardas. O poço Morpho, que será perfurado a 175 quilômetros da costa, representa uma oportunidade significativa para o setor petrolífero brasileiro, mas também levanta preocupações sobre os impactos ambientais da exploração.
Compromissos e Expectativas
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a exploração das riquezas naturais do país, enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, celebrou a decisão do Ibama como um avanço para o Amapá. A Petrobras enfatizou seu compromisso com a segurança ambiental e a transição energética, buscando garantir a segurança energética do Brasil.