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Impacto humano nos oceanos deve mais que dobrar até 2050, revela estudo

Estudo aponta que os impactos humanos nos oceanos podem aumentar de 2,2 a 2,6 vezes até 2050, exigindo ações imediatas para preservação

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Eutrofização causada pelo escoamento de fertilizantes resulta em proliferação de algas, esgotando o oxigênio da água e criando 'zonas mortas' que afetam peixes e organismos marinhos (Foto: Reprodução)
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  • Um estudo da Universidade da Califórnia aponta que os impactos humanos nos oceanos podem dobrar até 2050.
  • O ecologista Ben Halpern, líder da pesquisa, afirma que as pressões sobre os oceanos aumentarão drasticamente.
  • As atividades humanas, como pesca excessiva e poluição, estão levando os ecossistemas marinhos a um limite crítico.
  • Os trópicos e os polos sofrerão as mudanças mais rápidas, enquanto as áreas costeiras enfrentarão os maiores impactos.
  • A pesquisa destaca a necessidade de políticas para reduzir as mudanças climáticas e melhorar a gestão pesqueira.

Um estudo da Universidade da Califórnia alerta que os impactos humanos nos oceanos podem dobrar até 2050, o que representa uma ameaça significativa para ecossistemas e sociedades. O ecologista Ben Halpern, líder da pesquisa, destaca que a intensidade das pressões sobre os oceanos aumentará drasticamente em um curto espaço de tempo.

Os oceanos são essenciais para a vida na Terra, contribuindo para a produção de oxigênio e abrigando uma vasta biodiversidade. No entanto, as atividades humanas, como a pesca excessiva, o aquecimento global e a poluição, estão levando esses ecossistemas a um limite crítico. O estudo, publicado na revista Science, revela que os trópicos e os polos sofrerão as mudanças mais rápidas, enquanto as áreas costeiras enfrentarão os maiores impactos.

Os pesquisadores estimam que os impactos cumulativos nos oceanos podem aumentar de 2,2 a 2,6 vezes globalmente nos próximos anos. Halpern ressalta que, embora as pessoas tenham monitorado problemas isolados, a visão abrangente dos impactos humanos é crucial. Em um artigo anterior, foi revelado que 41% dos ambientes marinhos já foram fortemente afetados.

A pesquisa atual sugere que o aquecimento das águas e a perda de biomassa pesqueira serão os principais fatores que contribuirão para os impactos futuros. Isso pode gerar desafios significativos para as sociedades que dependem dos oceanos para alimentação e subsistência. Halpern enfatiza a necessidade de implementar políticas que visem reduzir as mudanças climáticas e melhorar a gestão pesqueira.

Além disso, a proteção de habitats vulneráveis, como manguezais e pântanos salgados, pode ajudar a mitigar os efeitos das pressões humanas. Os pesquisadores esperam que suas previsões incentivem ações imediatas para preservar os oceanos e garantir a saúde dos ecossistemas marinhos.

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