- A região metropolitana de São Paulo enfrenta uma crise hídrica, com reservatórios em 31,9% da capacidade.
- A Sabesp ampliará a redução da pressão noturna de água de 8 para 10 horas, a partir de 22 de agosto.
- A medida ocorrerá das 19h às 5h e visa preservar os níveis dos mananciais.
- A decisão foi solicitada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp) e é temporária.
- Os sistemas de abastecimento operam com o menor volume desde 2015, devido a chuvas abaixo da média nos últimos anos.
A região metropolitana de São Paulo enfrenta uma grave crise hídrica, com os reservatórios operando em 31,9% da capacidade. Em resposta à situação, a Sabesp anunciou que a redução da pressão noturna de água será ampliada de 8 para 10 horas, a partir de 22 de agosto. A medida, que ocorrerá das 19h às 5h, visa preservar os níveis dos mananciais que abastecem a região.
A decisão foi tomada após solicitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp). A Sabesp destacou que a ação é uma medida preventiva e temporária para minimizar os impactos da escassez de água. O diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, afirmou que a gestão da demanda noturna é eficaz para economizar água e reduzir perdas, especialmente em um período de menor consumo.
Nos últimos anos, a região tem enfrentado chuvas abaixo da média, resultando em níveis críticos nos sete sistemas de abastecimento, que incluem Cantareira, Guarapiranga, Rio Grande, Rio Claro, Alto Tietê, Alto Cotia e São Lourenço. Em agosto, esses sistemas operaram com o menor volume desde 2015, quando a região enfrentou uma crise hídrica severa, com apenas 10,6% da capacidade total.
A Sabesp, em colaboração com a Arsesp e o Governo do Estado, está monitorando a situação para garantir a sustentabilidade do abastecimento de água. A ampliação da redução da pressão noturna é parte desse esforço conjunto para enfrentar a crise hídrica que afeta a vida de milhões de habitantes na metrópole paulista.