- Trabalhadores da construção civil e do setor mobiliário de Belém, Ananindeua e Marituba encerraram greve iniciada em 16 de setembro.
- A paralisação envolveu cerca de cinco mil operários e afetou obras da COP 30.
- O acordo, fechado em 25 de setembro, garantiu reajuste salarial de 6,5%, cesta básica de R$ 160,00 e Participação nos Lucros e Resultados em duas parcelas de R$ 350,00.
- O governador do Pará, Helder Barbalho, participou das negociações para resolver a situação.
- As obras da COP 30 estão com 89% de conclusão e devem ser entregues em novembro de 2025.
Trabalhadores da construção civil e do setor mobiliário de Belém, Ananindeua e Marituba encerraram uma greve que começou em 16 de setembro. A paralisação, que envolveu cerca de 5 mil operários, afetou obras importantes, incluindo aquelas relacionadas à COP 30. O acordo foi fechado em 25 de setembro, garantindo um reajuste salarial de 6,5%, além de cesta básica e Participação nos Lucros e Resultados.
Durante a greve, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (STICMB) destacou que a paralisação impactou projetos como a Vila COP 30 e o Parque da Cidade, locais que receberão líderes mundiais durante a conferência. Apesar das reivindicações, a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) afirmou que as obras continuavam dentro do cronograma.
O governador do Pará, Helder Barbalho, se envolveu nas negociações, buscando uma solução para a situação. Em assembleia realizada no dia 24 de setembro, os trabalhadores aceitaram a proposta que incluía, além do reajuste, uma cesta básica de R$ 160 e Participação nos Lucros e Resultados em duas parcelas de R$ 350.
As obras da COP 30, que incluem a construção da Vila COP 30 e do Parque da Cidade, estão com 89% de conclusão e devem ser entregues em novembro de 2025. Após a conferência, o espaço do Parque da Cidade será transformado em um centro administrativo do governo estadual.