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Rascunhos de textos da COP30 são divulgados e não há menção ao mapa do caminho

Rascunhos da COP30 não trazem mapa do caminho para a transição dos combustíveis fósseis; governos e organizações não governamentais cobram medidas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Crédito: Creative Commons
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  • Diversos rascunhos da COP30 divulgados na madrugada de sexta-feira (21) indicaram a ausência de um mapa do caminho para a transição dos combustíveis fósseis e de soluções para reduzir a dependência de fósseis, gerando frustração e críticas de governos e organizações ambientais.
  • Um dos textos tratava do “Mutirão Global” com quatro temas excluídos da agenda formal, mas não foi aceito, alimentando a insatisfação de ao menos 30 países que cobram um roteiro claro para a transição.
  • Críticas vieram do Observatório do Clima, Greenpeace Brasil e de especialistas como Stela Herschmann, Carlos Nobre e Johan Rockström, que destacaram insuficiência na resposta à implementação climática e a falta de um plano para abandonar gradualmente os fósseis.
  • A Iniciativa do Tratado sobre Combustíveis Fósseis afirmou que o texto atual não atende às expectativas, preocupado com a ausência de um plano para lidar com a produção de carvão, petróleo e gás.
  • Os rascunhos ainda passarão por plenária e podem ser alterados; países como Colômbia, França e Reino Unido pressionam pela inclusão de um plano de transição, tornando as próximas horas decisivas para atender às demandas globais.

Diversos rascunhos da COP30 foram divulgados na madrugada de sexta-feira (21), gerando frustração e críticas de governos e organizações ambientais. A ausência de um “mapa do caminho” para a transição dos combustíveis fósseis foi um dos principais pontos negativos destacados. O texto não apresenta soluções concretas para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis, o que aumentou a pressão sobre a presidência da conferência.

Entre os rascunhos, um deles abordava o “Mutirão Global”, que deveria incluir quatro temas excluídos da agenda formal. No entanto, esse tema não foi aceito, alimentando a insatisfação de ao menos 30 países, que pedem um roteiro claro para a transição. A falta de um plano específico para o abandono dos combustíveis fósseis foi considerada uma traição às promessas feitas, especialmente pelo governo brasileiro.

Críticas e Repercussões

Organizações como o Observatório do Clima e o Greenpeace criticaram duramente os rascunhos, considerando-os fracos e omissos. A especialista em Política Climática do Observatório, Stela Herschmann, destacou que a resposta atual às necessidades de implementação climática é insuficiente. A diretora do Greenpeace Brasil, Carolina Pasquali, afirmou que a falta de um roteiro concreto para atingir a meta de 1,5°C é alarmante.

Cientistas renomados, incluindo Carlos Nobre e Johan Rockström, também se manifestaram, enfatizando que é impossível limitar o aquecimento sem eliminar gradualmente os combustíveis fósseis. O movimento Iniciativa do Tratado sobre Combustíveis Fósseis ressaltou que o texto atual não atende às expectativas e que a falta de um plano para lidar com a produção de carvão, petróleo e gás é preocupante.

Desdobramentos Futuros

Os rascunhos ainda passarão por plenária e podem ser alterados até que um consenso seja alcançado. A pressão por um texto mais ambicioso continua, com países como Colômbia, França e Reino Unido exigindo a inclusão de um plano de transição. As próximas horas são cruciais para que os negociadores consigam incorporar as demandas e atender às expectativas globais em relação ao clima.

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